Sinceramente, na minha modesta opinião, qualquer estrangeira que vier pra cá não conseguirá baixar mais os preços, pois cairá no mesmo problema das brasileiras:
- Altos impostos incidindo nas passagens, combustíveis e etc.; baixa incidência de passageiros, derivado da baixa renda dos mais de 95% da população de 200 milhões; renda em reais e custos em dólar, inclusive combustíveis, e diversos problemas gerados pelo "custo Brasil" e etc.
A aviação é um ramo em que a maioria das empresas morrem com o tempo. Vide qualquer pais do mundo. A PanAm já foi, junto com a Coca-Cola, a Esso e a Disney, um dos maiores símbolos americanos. E faliu, como já faliram centenas de cias. O Brasil tem dezenas de empresas "defuntas. Acho difícil ter mais de quatro nacionais e tantas regionais, as quais acabam engolidas pelas nacionais. A margem de lucro é baixa e os altíssimos requisitos técnicos são os maiores de qualquer setor da economia.
De resto, por incrível que pareça, nossas nacionais são de boa qualidade. Já viajei por cias excelentes: Varig (nos tempos áureos), Air France e a Emirates, umas das melhores cias mundiais, e Copa (panamenha). E digo: nossas nacionais não deixam a desejar às melhores do mundo. As diferenças são pequenas. A Azul, na minha opinião, é uma das melhores cias do mundo (sempre que possível só escolho ela para viajar pelo Brasil). Já viajei para os EUA pela Avianca e, tanto o avião quanto o serviço, não deixaram a desejar às europeias. E, é claro, a empresa quebrou...