Uma das formas de diminuir a máquina estatal, com sua burocracia colossal, é privatizando. As empresas estatais, além de tenderem à ineficiência por falta de concorrência, encarecem o produto, e quem sempre paga é o consumidor (o mais pobre sempre sofre mais). Mas não é o foco do presente artigo defender a privatização, e sim criticar a atual forma de privatizar praticada no Brasil e apresentar alternativas melhores.
No nosso país quando o governo (seja em qualquer nível) deseja privatizar uma estatal, a coloca em leilão, e o maior lance leva. Os trabalhadores recebem uma pequena parte das ações e podem escolher comprar mais (com um teto fixo - sempre pequeno, claro). Assim foi com a Companhia Energética de Pernambuco - Celpe - privatizada pelo governo estadual no ano 2000. Em primeiro momento, deveríamos elogiar tal posição, pois reduziu o tamanho do Estado e melhorou a eficiência, correto? Não é bem assim.