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O capitalista possui um papel insubstituível na economia
E, ao contrário do que dizem os anti-capitalistas, não é nada fácil manter essa posição

A literatura marxista solidificou a ideia de que o valor de troca de uma mercadoria advém do trabalho efetuado para produzi-la. Sendo assim, segundo os marxistas, é impossível o capitalista gerar valor se ele próprio não tem de trabalhar.  

Por conseguinte, seus lucros só podem ter origem em uma apropriação indevida do valor gerado pelos seus alienados empregados.

Falando mais especificamente, dado que o capitalista possui o controle exclusivo dos meios de produção, ele tem o poder de não remunerar os proletários por toda a jornada de trabalho em que geram valor. Ou seja, o capitalista explora o trabalhador arrebatando deles a mais-valia.

Este é, em suma, o cerne da teoria marxista da exploração: o capitalista, que não efetua trabalho físico, retém para si uma parte do valor desses bens que os trabalhadores produziram, e ele consegue fazer isso graças ao seu monopólio dos meios de produção (os quais, vale dizer, são bens complementares indispensáveis ao trabalhador, sem os quais os trabalhadores nada conseguiriam produzir).

Ocorre que o ponto de partida dessa teoria é equivocado: ao contrário do que alegam os marxistas, a atividade econômica do capitalista de fato gera valor, e seu papel não pode ser simplesmente eliminado. Se eliminarmos os capitalistas da equação, alguém terá de concentrar todas as funções que hoje os capitalistas desempenham, e esse alguém mereceria a remuneração (mais-valia) que atualmente é dos capitalistas. 

Vejamos um exemplo intuitivo para entender por quê.

Um mundo de pequenos burgueses

Imagine uma sociedade na qual todos os indivíduos são trabalhadores autônomos (ou seja, não existe trabalho assalariado), e todos eles possuem meios de produção avaliados em $ 100.000 — ou seja, possuem terras, instalações industriais, maquinários e matérias-primas valorados em $100.000 e adaptados à atividade profissional que realizam.

Nesta sociedade, a distribuição da riqueza é perfeitamente igualitária, de modo que não existem nem grandes capitalistas exploradores e nem pobres despossuídos que se veem obrigados a vender sua força de trabalho. Há simplesmente uma divisão do trabalho, a qual faz com que cada indivíduo se especialize em produzir determinados bens que serão trocados por outros bens produzidos por outros indivíduos.

Será que sob estas condições seria alcançado um equilíbrio econômico estável no qual a mais-valia e o trabalho assalariado desaparecem? Negativo.  

Mesmo que todos os indivíduos possuam idêntico poder de barganha, que todos tenham começado exatamente do mesmo ponto de partida (ou seja, nenhum começou já com alguma vantagem), e que ninguém tenha recorrida à violência, necessariamente alguns indivíduos mais competentes veriam seu patrimônio crescer e outros menos competentes veriam seu patrimônio estagnar ou mesmo encolher.

Comecemos constatando o fato de que, para manter o patrimônio, cada indivíduo tem necessariamente de reinvestir continuamente uma fatia de suas receitas: as instalações industriais se depreciam, as máquinas se danificam e têm de ser substituídas (ou, no mínimo, têm de passar por manutenções recorrentes), as terras devem ser aradas e irrigadas etc.  Ou seja, nem todos os bens adquiridos pelos autônomos são bens de consumo; é necessário também adquirir bens de capital.  

E, ao se adquirir bens de capital, a compra de bens de consumo tem necessariamente de ser reduzida — afinal, os autônomos deverão poupar uma fatia de suas receitas e dedicá-la à renovação de seus próprios bens de capital.

Nesse cenário, veremos três grandes grupos de indivíduos: aqueles que poupam estritamente o necessário para repor seu capital; aqueles que poupam mais do que o estritamente necessário; e aqueles que poupam menos que o necessário.

O primeiro grupo de indivíduos conseguirá conservar seu capital. O segundo grupo tenderá a aumentar seu capital (ele disporá de um maior número de bens de capital com os quais será capaz de fabricar uma maior quantidade de bens de consumo no futuro). E o terceiro grupo verá seu patrimônio encolher (as máquinas irão se danificar e não haverá reposição, as terras perderão sua fertilidade, as instalações industriais deixarão de ser funcionais etc.). 

Mais ainda: é perfeitamente possível que haja indivíduos que tiveram um desejo tão premente de consumir agora e nenhuma vontade de poupar para o futuro, que optaram por vender seu patrimônio para outros indivíduos, os quais foram capazes de comprar esse patrimônio em decorrência de terem previamente poupado a maior parte de suas receitas — ou seja, alguns indivíduos consumiriam muito no presente à custa de ter de se desfazer do seu capital, e outros aumentariam seu capital à custa de consumir muito pouco no presente.

Parece claro que, só por esta razão comportamental, ocorreram profundas alterações patrimoniais que levaram alguns indivíduos a se desfazer de todo o seu capital e, consequentemente, os obrigaram a, no futuro, ter de trabalhar para outros indivíduos que ou mantiveram seu capital ou aumentaram seu capital.

No entanto, a verdadeira explicação para os grandes movimentos patrimoniais não está nas distintas propensões a poupar ou a consumir, mas sim no grau de acerto ou de erro com que o capital é reinvestido.  

Como já indicado, cada indivíduo com um determinado patrimônio deveria continuar reinvestindo nele conforme seus ativos vão se deteriorando com o passar do tempo.  Só que — e isso é importante — essas decisões de reinvestimento não são automáticas: quando um indivíduo reinveste, ele tem de decidir em quê irá reinvestir; e, ao fazê-lo, ele tanto pode acertar (inclusive acertar extraordinariamente) quanto pode se equivocar (inclusive se equivocar estrepitosamente).

Assim, em uma economia caracterizada pela divisão do trabalho e pelas trocas comerciais voluntárias, uma das tarefas mais complicadas que existe é justamente a de selecionar os projetos de investimento mais exitosos: não se sabe de antemão o que produzir e nem qual é a melhor forma de fazê-lo (com efeito, a resposta para essas duas perguntas está continuamente mudando à medida que se alteram as preferências dos consumidores e o conhecimento das técnicas de produção disponíveis). 

Consequentemente, é necessário dedicar vultosos recursos intelectuais apenas para se descobrir isso.

Se, nos anos 1990, um indivíduo houvesse investido maciçamente em sua empresa de máquinas de escrever — ou, atualmente, em celulares que não sejam smartphones, ou em câmeras analógicas, ou em navegadores de internet que não se adaptam às crescentes exigências dos usuários — e continuasse reinvestindo suas receitas para tentar manter esse tipo de negócio, hoje ele estaria arruinado: seus ativos utilizáveis na fabricação de máquinas de escrever não valeriam nada hoje. 

Por outro lado, se um indivíduo reinveste seu capital de maneira cada vez mais acertada, de modo que seus produtos vão abocanhando uma demanda crescente do público consumidor, sem que outros produtores sejam capazes de imitá-lo na produção de bens tão valorados pelos consumidores, seu capital irá se multiplicar continuamente, ainda que ele tenha partido de uma estrita posição de igualdade com o resto dos empresários (com efeito, os produtores menos competitivos que fabricam bens tidos como total ou parcialmente substituíveis vivenciarão uma queda na demanda, e seu capital perderá valor).

Novamente, portanto, chegamos a outro motivo que explica por que alguns indivíduos podem aumentar seu capital ao passo que outros podem se descapitalizar, tendo consequentemente de trabalhar para os primeiros (pelo menos até que consigam poupar de seu salário um capital suficiente para voltarem a ser produtores autônomos).

Mas há um terceiro motivo, em parte derivado do anterior, que explica como o patrimônio das pessoas poderia se tornar desigual: já vimos que, ao escolher onde ou em quê ele deve se especializar, um indivíduo está correndo um considerável risco de perda patrimonial. No entanto, nem todos os planos de negócios são igualmente arriscados: existem setores cujos padrões de demanda ou cujas técnicas produtivas são muito mais estáveis e previsíveis do que outros. Um restaurante de bairro, com uma clientela muito fiel, não é a mesma coisa que uma start-up biotecnológica.

Consequentemente, aqueles setores menos arriscados tendem a ser os preferidos dos investidores avessos ao risco: quase todos desejam investir neles, de modo que a concorrência se torna muito mais intensa e inevitavelmente os preços se igualam aos custos.  

Por outro lado, existem outros setores muito mais arriscados em que, justamente por isso, a concorrência é quase inexistente e, por conseguinte, os produtores bem-sucedidos que ali atuam podem cobrar preços maiores do que seus custos — ou seja, setores em que é possível obter lucros (e no qual os produtores malsucedidos acumulam prejuízos e perdem seu capital).

Com tudo isso em mente, é bastante provável que, da mesma maneira que a propensão para poupar não é a mesma para cada indivíduo, tampouco as predisposições para assumir riscos são idênticas, de modo que aqueles que obtiverem êxito nos setores mais arriscados verão seu capital crescer muito mais rápido do que aqueles que preferem o conforto dos setores menos arriscados.

Mais ainda: é possível haver indivíduos tão avessos ao risco, que eles preferem vender todo o seu patrimônio não para consumi-lo, mas sim para investir diversificadamente em uma variedade de empresas muito pouco arriscadas. "Diversificação + pouco risco" implica que as probabilidades de perdas patrimoniais serão quase nulas.  

Só que, em troca dessa segurança, a renda que eles obterão desses investimentos também serão quase nulas.

Ou seja, pode haver indivíduos que, em troca de não quererem ver seu patrimônio exposto ao risco de projetos ruins, optem por renunciar à gestão de seu próprio patrimônio, ainda que não obtenham nenhuma renda em troca desta renúncia. 

Tais indivíduos também se converteriam inevitavelmente em trabalhadores assalariados: dado que colocaram seu patrimônio em algo que não gera renda (o equivalente a terem guardado o dinheiro embaixo do colchão), se quiserem obter receitas terão de trabalhar dentro dos planos empresariais de outros capitalistas.

As três funções essenciais do capitalista

Tendo em mente esse exemplo, é fácil inferir quais são as três funções econômicas valiosas desempenhadas por todo capitalista: adiamento do seu consumo próprio para financiar investimentos, seleção de projetos de investimentos bem-sucedidos, e concentração patrimonial de riscos.

Dito de outro modo, o empregado assalariado, à diferença do capitalista, pode consumir 100% de suas receitas, não tem de dedicar nada do seu tempo para avaliar os acertos ou os erros de seus empreendimentos, e, em caso de falência do empreendimento em que trabalha, perde seu emprego mas não perde seu patrimônio.

Apenas imagine o que aconteceria se, a cada vez que uma empresa quebrasse, seus empregados também perdessem o dinheiro em sua conta bancária e até mesmo tivessem penhorados seu imóveis totalmente quitados? É exatamente isso o que pode acontecer a um capitalista.

Evidentemente, a função econômica desempenhada pelo capitalista é custosa e valorosa: é custoso e valoroso que seja ele quem restringe seu consumo para financiar uma atividade, que sela ele quem dedica seu tempo e esforço para avaliar projetos empreendedoriais, que seja ele quem concentra os riscos dos investimentos. 

Os capitalistas adiantam bens presentes (salários) aos trabalhadores em troca de receber, somente quando o processo de produção estiver finalizado, bens futuros. Existe necessariamente uma diferença de valor entre os bens presentes dos quais os capitalistas abrem mão (seu capital investido na forma de salários e maquinário) e os bens futuros que eles receberão (se é que receberão).

Os capitalistas, ao adiantarem seu capital e sua poupança para todos os seus fatores de produção (pagando os salários da mão-de-obra e comprando maquinário), esperam ser remunerados pelo tempo de espera, pela postergação do seu consumo, pela seleção do projeto de investimento e pelo risco assumido. Por outro lado, os trabalhadores, ao receberem seu salário no presente, estão trocando a incerteza do futuro pelo conforto da certeza do presente.

Ao contrário do que alegam os marxistas, o fato de o trabalhador não receber o "valor total" da produção futura nada tem a ver com exploração; simplesmente reflete o fato de que é impossível o homem trocar bens futuros por bens presentes sem que haja um desconto. O pagamento salarial representa bens presentes, ao passo que os serviços de sua mão-de-obra representam apenas bens futuros.

A relação trabalhista é apenas uma relação de troca entre bens presentes (o capital e a poupança do capitalista) por bens futuros (bens que serão produzidos pelos trabalhadores e pelo maquinário utilizado, mas que só estarão disponíveis no futuro).

Se essas atividades — postergação do consumo, seleção criativa de projetos de investimento e uso arriscado do patrimônio — não tivessem valor e o capitalista não pudesse "cobrar" por eles, simplesmente não haveria atividade econômica, não haveria produção e não haveria enriquecimento da sociedade.

E é essa remuneração que o marxismo chama de "mais-valia", fruto da exploração capitalista. O curioso, no entanto, é que se o capitalista fosse obrigado a prestar essas atividades valiosas, mas fosse proibido de cobrar por elas, então seria ele o explorado.

Se o encanamento da sua casa estraga, você pode ou contratar um encanador (que irá levar parte de suas receitas) ou consertar o encanamento você próprio (mantendo assim a totalidade das suas receitas). Igualmente, para fazer frente às condições, aos riscos e às dificuldades de uma economia caracterizada pela divisão do trabalho, podemos ou nos deixar "explorar" por capitalistas ou nos converter em "autônomos auto-explorados".  

Mas o que não podemos fazer é contratar um encanador e não lhe pagar nada, tornando-nos assim "autônomos heteroexploradores". E é exatamente isso o que implicitamente defendem os muitos críticos da exploração capitalista.



autor

Juan Ramón Rallo
é diretor do Instituto Juan de Mariana e professor associado de economia aplicada na Universidad Rey Juan Carlos, em Madri.  É o autor do livro Los Errores de la Vieja Economía.


  • Douglas  08/06/2015 14:41
    Artigo maravilhoso!
  • Eduardo Leonhardt  08/06/2015 16:18
    Cara!
    O artigo de hoje é uma aula!
    Simplesmente irretocável.
    Parabéns!
    Ah, e muito obrigado!
  • Leandro Tideman   08/06/2015 16:58
    NENHUM sistema existe sem capitalismo. O que muda nos sistemas é QUEM controla o capital acumulado.
  • Gustavo Nunes  08/06/2015 17:11
    Este artigo destrói qualquer indagação sobre a mais-valia.
  • Hugo  08/06/2015 17:57
    Só li mimimi, eu nunca recebi sem antes ter produzido.

    Não existe isso de troca de presente com futuro, tudo balela de vocês.

    Goste vocês ou não, somos explorados! ganhamos menos do que deveríamos (afinal da onde veria o lucro da empresa). E os Capitalistas só conseguem viver as custa de quem trabalha pelo único motivo de que ele possuem os meios de produção que é "legitimado" através do estado.

    O único meio de acabar com isso é tomando o estado dos capitalistas!
  • Leandro  08/06/2015 18:33
    "Só li mimimi,"

    A argumentação começou poderosa.

    "eu nunca recebi sem antes ter produzido."

    Você nunca recebeu sem antes ter trabalhado. Se o que você produziu foi aceito ou não pelo mercado, isso é secundário para você, pois o seu salário lhe foi pago independentemente disso.

    E é exatamente isso que o artigo fala. E é isso que você não refutou, como veremos mais abaixo.

    "Não existe isso de troca de presente com futuro, tudo balela de vocês."

    Certinho. Então seja coerente e aja de acordo com a sua própria lógica.

    Segundo você próprio, se você pagar hoje $900.000 por um imóvel, tanto faz você receber este imóvel hoje ou o apenas daqui a 10 anos. Afinal, por confissão própria, preferência temporal é "balela".

    Para você, ter um imóvel hoje ou ter esse mesmíssimo imóvel apenas daqui a 10 anos é a mesma coisa. Diferença nenhuma.

    Igualmente, você ter $10.000.000 hoje ou ter esses mesmos $1o.000.000 apenas daqui a dez anos é a mesmíssima coisa. Diferença nenhuma.

    Logo, se é assim, você deve estar investindo a rodo em tudo quanto é coisa. Afinal, por confissão própria, você investiria hoje $100.000 em um ativo apenas para receber de volta (ou talvez nem mesmo receber nada), ao longo dos próximos dez anos, esses mesmos $100.000.

    Certo? Não? Então você é incoerente.

    "Goste vocês ou não, somos explorados! ganhamos menos do que deveríamos (afinal da onde veria o lucro da empresa)."

    Uma empresa investiu (adiantou) $685 bilhões para recuperar, na forma de fluxo de caixa anual, aproximadamente $35 bilhões. Ou seja, os capitalistas dessa empresa abriram mão de $685 bilhões (e seu equivalente em bens de consumo que eles poderiam ter adquirido no presente) para receber, anualmente, uma receita de $35 bilhões.

    Nesse ritmo, serão necessários 20 anos apenas para recuperar todo o capital adiantado.

    Enquanto isso, todos os trabalhadores seguem recebendo seus salários religiosamente.

    A pergunta é: os capitalistas que adiantam $685 bilhões -- que se abstêm de consumi-los e que incorrem em risco para recuperá-los -- não deveriam receber nenhuma remuneração por isso? Será que durante os próximos 20 ou 30 anos eles deveriam se contentar apenas em recuperar -- isso se tudo der certo -- tão-somente os $685 bilhões de que abriram mão, sem receber nenhuma remuneração pelo seu tempo de espera e pelo risco em que incorreram?

    Em suma, você realmente acredita que ter $1.000 hoje é o mesmo que ter $1.000 apenas daqui a 500 anos (e assumindo zero de inflação de preços), mesmo que ambos os valores contenham o mesmo tempo de trabalho?

    Onde está a exploração? E, se você ganha menos do que deveria, então é porque você é bom demais naquilo que faz. Consequentemente, você não terá dificuldade nenhuma em oferecer sua mão-de-obra para qualquer outro empregador disposto pagar mais pelos seus inigualáveis e inestimáveis serviços. Por que não faz isso?

    Aliás, por que você próprio não utiliza seu inigualável conhecimento para virar autônomo e se "autoexplorar"? Nada o impede disso.

    "E os Capitalistas só conseguem viver as custa de quem trabalha pelo único motivo de que ele possuem os meios de produção que é "legitimado" através do estado."

    Ora, mas isso é de resolução extremamente fácil.

    Se tudo o que basta para ser rico é ser o proprietário dos meios de produção (afinal, investi-los corretamente e de maneira lucrativa é mamão com açúcar), então por que os trabalhadores do mundo todo não se juntam em cooperativas e se tornam autônomos? Nada os impede de fazer isso.

    Se uma enorme quantidade de trabalhadores se juntasse, eles sequer precisariam de financiamento. Poderiam utilizar a própria poupança. O que houve com o "trabalhadores do mundo, uni-vos!"? Por que eles não se juntam e criam suas próprias cooperativas? Qualquer grupo de 100 operários do ABC poderia fazer isso tranquilamente. Eles não são pobres. O que os impede?

    "O único meio de acabar com isso é tomando o estado dos capitalistas!"

    Não entendi muito bem essa parte, mas reitero a sugestão acima: tire sua bunda da cadeira, convença o proletariado a formar cooperativas e sejam vocês próprios os donos dos meios de produção. Nada, absolutamente nada, impede essa empreitada (só a preguiça e a incompetência).
  • Anderson  08/06/2015 19:14
    Perfeito Leandro!!
  • Capitalista Opressor  08/06/2015 19:25
    "Nada, absolutamente nada, impede essa empreitada (só a preguiça e a incompetência)".

    Esse papo de "exploração" se dá pelos pensamentos coitadismo e mediocridade tão presentes nos discursos de esquerda.

    Pensamentos estes que não levam ninguém a lutar pelos seus ideais, ao contrário, os faz de vítimas sempre esperando por auxílio, o qual sempre é dado pelo pai-Estado.

    Aí está a importância de propagar o empreendedorismo como forma de mudar de vida e, além disso, contribuir com uma sociedade melhor para TODOS!

  • Rafael  08/06/2015 22:32
    Normalmente quem cospe nos capitalistas jamais tira a bunda da cadeira e torna-se dono dos meios de produção. É muito mais fácil se candidatar a cargo público e, se eleito, viver explorando os meios de produção alheios...
  • Marcelo  19/06/2015 21:14
    Creio que o Hugo expressou-se mal.

    Há empresas que realmente exploram seus colaboradores, ou os "capitalistas" tem uma visão distorcida do empregado em relação á empresa.

    Veja o caso de um colega. Em 2008 recebia R$ 1.500,00 á titulo de salario, mais R$ 150,00 vale alimentação, celular por conta da empresa (não pagava por ligações) e carro por conta da empresa (não pagava combustível, manutenção, etc..).
    Precisou mudar de cidade e saiu dessa empresa.

    Na nova cidade trabalha na mesma atividade, porém é outra empresa e outro "capitalista" que á conduz. Hoje, 2015, recebe 1.800,00 mensais.

    Em qual empresa vocês acham que ele se dedicou mais? Qual empresa vocês acham que mais cresce. A primeira ou a segunda?!

    No mais, o artigo é muito bom!
  • Sandro  19/06/2015 21:30
    Confesso que estou curioso quanto à resposta.

    Sei apenas que R$ 1.500 em 2008 tinham muito mais poder de compra do que R$ 1.800 em 2015.

    Pra começar, em meados de 2008 o dólar custava R$ 1,60. Hoje, ele custa R$ 3,10. Ou seja, o salário dele em meados de 2008 comprava US$ 937. Hoje, seu salário compra apenas US$ 580.

    Já o IPCA acumulado de 2008 até hoje foi de 53%, o que significa que, apenas para manter o poder de compra em reais, seu atual salário teria de ser de R$ 2.295 (e, ainda assim, seria menor em termos de dólar).

    Por outro lado, em 2015, com a atual recessão em que estamos, ele tem de elevar as mãos aos céus por ter um emprego e um salário. Ou seja, é difícil fazer qualquer juízo de valor, pois são dois cenários econômicos totalmente distintos.

    Então, qual é a resposta?
  • Marcelo  23/06/2015 20:58
    Olá Sandro.

    Eu quero dizer que o pensamento empreendedor do empregador de 2008 era bem melhor que o atual empregador.
    Veja que ele recebia em 2008 praticamente o mesmo que recebe em 2015. Claro que como você falou são momentos econômicos diferentes. Sua explicação quanto ao poder de compra é perfeita. Mas veja que àquele empregador de 2008 tinha um funcionário mais dedicado e que trazia muito mais lucro para empresa do que esse atual.

    Levando em conta que ele já trabalha á pelo menos 6 anos na atual empresa (ele mudou-se para nova cidade em 2008 mesmo). Logo, temos pouco mais de 6 anos de trabalho na nova empresa e agora que ele "empatou"!

    Acredito que foi isso que o Hugo quis relatar. Essa visão do empregador. Você concorda que o atual empregador pensa só no lucro que o funcionário dá, sem ao menos lhe retribuir algo além do salário? Concorda que se o empregador implantar participação nos lucros, o empregado vai esforçar-se mais e a empresa vai gerar mais lucro?!

    Não sei se fui claro!
    Abç.
  • Sandro  23/06/2015 21:32
    "Você concorda que o atual empregador pensa só no lucro que o funcionário dá, sem ao menos lhe retribuir algo além do salário?"

    Não, não concordo nem um pouco. Aliás, seria uma tremenda arrogância de minha parte, pois estaria fazendo um juízo de valor sem saber absolutamente nada da situação.

    Em primeiro lugar, nada sei sobre a produtividade desse seu amigo. Também nada sei sobre a competência dele. Tampouco sei se ele produz valor. Aliás, produzir valor é crucial. Um porteiro trabalha muito, mas o valor que ele produz é pouco, se não nulo.

    E aí, qual o valor que ele produz?

    Implícita nessa reclamação salarial está a noção de que seu amigo produz mais do que ganha. Se isso de fato for verdade, então ele não teria dificuldade nenhuma em arrumar um emprego que de fato o remunerasse de acordo com o valor que ele cria. Se, de 2008 até hoje, ele não arrumou esse emprego, então desculpe-me a sinceridade, mas ele de fato não vale mais do que ganha. Pessoas que realmente criam valor são disputadas a tapa no mercado de trabalho. Esse não parece ser o caso do seu amigo.

    Abraços!
  • Edujatahy  19/06/2015 21:38
    deixa eu ver se entendi. O cara recebia 1.500 reais de uma empresa em 2008 e 1.800 reais de uma empresa em 2015. Na sua cabeça, o cara que recebe 1.800 em 2015 tem o mesmo poder de compra de quem recebia 1.500 em 2008?
  • Sérgio  08/06/2015 19:31
    "Só li mimimi, eu nunca recebi sem antes ter produzido.

    Não existe isso de troca de presente com futuro, tudo balela de vocês."



    O trabalhador recebe religiosamente por mês; o capitalista recebe apenas após o projeto já estar pronto. Pense na construção de um prédio. Os operários e os engenheiros recebem mensalmente. Já o capitalista terá de esperar até o prédio ficar pronto e ter suas unidades comercializadas. até o prédio ficar pronto e ter suas unidades comercializadas. O mesmo raciocínio vale para todos os outros processos de produção, da produção do aço à produção do automóvel.
  • Infiliz  16/02/2017 18:29
    No caso específico do prédio, não. Hehehe! Aqui no Brasil eles recebem na hora que sai o habite-se
    ;)
  • anônimo  09/06/2015 13:13
    Ué, o que te impede de poupar e então trabalhar por conta própria? Afinal é só ter pessoas trabalhando para lucrar, correto? Junta uns 50 mil contrata umas pessoas e vai lucra que é uma beleza.

    Agora o que produzir não deve ter a menor importância já que o capitalista não serve para nada

    Mimimi.
  • Leandro Rosendo  09/06/2015 20:02
    Caro Hugo, vou lhe dar um conselho que dei a poucos dias para outro rapaz, vai comentar na carta capital, na folha de são Paulo, brasil247. Lá é seu lugar, aqui você será desmascarado e até ridicularizado como fez meu xará abaixo. Abraços
  • anônimo  23/06/2015 23:47
    Pelo que vocês falam parece até que é a coisa mais simples e desburocratica abrir uma empresa no nosso pais.
  • Magno  24/06/2015 02:26
    Exato. E quem é que cria a burocracia que impede o empreendedorismo? A mesma entidade que, com sua carga tributária, seus encargos sociais e trabalhistas, e suas regulações, impede que os salários sejam mais altos.

    E a quem todo mundo recorre para pedir ajuda? Exatamente para essa mesma entidade que ferra todo mundo.

    Vá entender...
  • rafael  30/10/2015 16:59
    falou um petista.
  • O MESMO de SEMPRE  01/11/2015 14:01
    Imaginemos que um capitalista muiiitooo malvadão, explorador e tomador de "mais-valioa" contratou o Hugo para catar pedriscos na rua.
    - Hugo passsou o mes todo catando pedriscos e juntando-os em sacos plasticos.
    - Ao final do mês Hugo recebeu um salário mínimo como remuneração à sua produção de alguns sacos de pedrisco.
    - O capitalista explorador e malvadão colocou os sacos de pedriscos à venda.
    - Passou-se um ano e ninguém quis comprar os sacos de pedrisco, nem mesmo pela metade do salário mínimo que Hugo recebeu.
    - Anos se passaram e o capitalista malvadão e explorador jogou toda aquela porcaria de pedrisco fora, já que estava ocupando espaço.


    ...Conclçusão a que o Hugo chegou:
    Hugo recebeu sem produzir nenhum valor de troca. Como o capitalista malvadão não possui qualuer mérito na criação de valores, igualmente também não po9ssui qualquer demérito no resultado de suas atividades. Afinal, se o malvado capitalista não produz qualquer valor através de seu trabalho intelectual, sendo o mérito exclusivo do operário, certamente que o demérito sobre o fato também será todo do operário. Então neste caso o Hugo sentencia que:

    "Eu Hugo sou um explorador do capitalista malvadão e o EXPROPRIEI injustamente de seu capital, pois que recebi valores sem criar nenhum valor!!! ...Caso este em que é o trabalhador assalariado, operário, EXPLORA o CAPITALISTA USURPANDO-LHE o capital!" ...rsrs
  • O MESMO de SEMPRE  01/11/2015 14:03
    Quem não é o responsável pelo LUCRO, não pode ser responsável pelo PREJUÍZO!!!

    Simples assim, para se analisar mérito e demérito. Ou para se apurar responsabilidades nos valores gerados ou não.
  • mauricio barbosa  04/02/2017 17:36
    Quem não é o responsável pelo LUCRO, não pode ser responsável pelo PREJUÍZO!!!

    Simples assim, para se analisar mérito e demérito. Ou para se apurar responsabilidades nos valores gerados ou não.

    Do jeito que você fala o capitalista por ter direito ao lucro deverá amargar o prejuízo sozinho,tudo certo,ok!,agora você por acaso já viu algum capitalista malvadão,a encarnação do mal,o filha das trevas pleiteando no congresso alguma lei estipulando que o prejuízo seja repartido com seus colaboradores(Trabalhadores)não é mesmo,agora o contrário é verdadeiro,os sindicatos só vivem pedindo regulações e mais regulações para beneficiar seu membros(Trabalhadores)em detrimento dos capitalistas(empregadores),enfim essa miopia de que o capitalista(empregador) é do mal e o trabalhador é do bem é a mesma miopia de falar que todo pobre é honesto e todo rico é desonesto,quando todos sabemos que honestidade não é privilégio de classe ou posição social,mas sim um caráter individual,portanto o capitalista é honesto e possui um papel fundamental em uma economia livre ao alocar sua poupança com o mínimo de risco e merece o lucro colhido com sua função.
  • Antonio G. C. Jr  08/06/2015 18:17
    O artigo é uma aula sobre o papel do capitalista na sociedade. A teoria da exploração já havia sido refutada há muito tempo por Böhm-Bawerk.
  • Austriaco  08/06/2015 18:19
    Artigo perfeito !

    O capitalismo é feito por riscos e responsabilidades.

    Governo nada mais é do que um aglomerado de pessoas irresponsáveis e escravagistas, que cometem irresponsabilidades ou assegura o risco dos outros.

    Enquanto o Joaquim Levy paga o pato desse ajuste fiscal, o Tombini e o Brarbosa ficam fazendo as cagadas e desrespeitando as metas. Eu sou contra essa política econômica, mas se eles estão fazendo dessa forma, que se respeite as metas. Essa inflação de 9%, deveria gerar uma demissão sem aviso prévio do Tombini. Esse atombini não cumpre meta nenhuma !
  • Rodrigo Pereira Herrmann  08/06/2015 19:02
    O antídoto mais poderoso para combater as bobagens socialistas é o sujeito tentar a própria sorte abrindo um negócio.

    Quem já se aventurou no mercado competindo, arriscando-se, assumindo enormes responsabilidades pessoais, quando se depara com o discurso maniqueísta e simplório dos amigos do estado sente que está lidando com crianças rabugentas. Se isso não nos custasse recursos preciosos, seria apenas engraçado.

    Belo artigo.
  • Edujatahy  19/06/2015 21:47
    Isto é o que mais falo.
    E ainda continuo. A melhor maneira de alguém passar a torcer pela total abolição da CLT é simples. Contrate alguns funcionários...
  • Henrique Zucatelli  08/06/2015 21:43
    Pois isso aconteceu exatamente comigo há alguns anos. Investi em um negócio de produção de peças injetadas para atender o metro de SP e da Venezuela. Depois de um tempo quebrei por vários motivos, e obviamente o prejuízo foi todo meu.

    Voltei a trabalhar como empregado por dois anos, juntei dinheiro, aprendi, estudei, me esforcei e montei novamente outro negócio, só que dessa Vez com um modelo totalmente reformulado.

    Empreender é isso: o risco é seu. E o lucro também quando da certo (risos).
  • Mauricio  08/06/2015 22:22
    Artigo excelente! IMB sempre mantendo o padrão, parabéns.
  • alexandre Conte  08/06/2015 22:38

    Ao analisarmos o artigo, temos que fazer algumas ressalvas quanto á crítica ao Marx.
    Em primeiro lugar o manifesto comunista é datado de 1848, quando saíamos de uma sociedade escravocrata, para uma sociedade industrializada, naquele tempo já havia um acumulo de capital oriundo de séculos de uma sociedade marcada pela exploração.

    Ao analisarmos nas entrelinhas o tratado de Marx na época podemos entender que ele alertava os capitalistas para o seguinte risco: SE VOCÊS NÃO PAGAREM UM SALÀRIO DECENTE AOS SEUS FUNCIONÀRIOS, QUEM IRIA COMPRAR O QUE OS CAPITALISTAS PRODUZIAM? este alerta serviu como base de avanços sociais modernos, é de bom tamanho que verifiquemos que se o socialismo tem impeditivos reais para sua implantação reconheçamos os erros enormes do capitalismo e busquemos uma equação para deixarmos de legado ás futuras gerações.

    Estamos na hora de produzirmos pensadores novos para tempos difícieis que se avizinham, superpopulação, escassez de recursos naturais, entre outros problemas.

    Mas o artigo é muito convincente!
  • Augusto Comte  08/06/2015 23:17
    "Em primeiro lugar o manifesto comunista é datado de 1848, quando saíamos de uma sociedade escravocrata, para uma sociedade industrializada, naquele tempo já havia um acumulo de capital oriundo de séculos de uma sociedade marcada pela exploração."

    Frase totalmente contraditória. Se a revolução industrial havia acabado de ocorrer, como é possível então já existir, àquela época, um acúmulo de capital "oriundo de séculos"?

    O capital só começou a ser acumulado -- ou seja, a riqueza só começou a ser criada e acumulada -- após a Revolução Industrial. Durante a sociedade feudal, o acúmulo de capital era nulo. Por isso a sociedade era pobre.

    E isso inclui não apenas a acumulação de capital físico, mas também uma correspondente acumulação de conhecimento técnico e moral.

    Sugiro esse artigo sobre isso:

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1457


    "Ao analisarmos nas entrelinhas o tratado de Marx na época podemos entender que ele alertava os capitalistas para o seguinte risco: SE VOCÊS NÃO PAGAREM UM SALÀRIO DECENTE AOS SEUS FUNCIONÀRIOS, QUEM IRIA COMPRAR O QUE OS CAPITALISTAS PRODUZIAM?"

    Eis os 10 pontos do Manifesto Comunista:

    1. Expropriação da propriedade fundiária e emprego das rendas fundiárias para despesas do Estado.

    2. Imposto fortemente progressivo.

    3. Abolição do direito de herança.

    4. Confisco da propriedade de todos os emigrantes e rebeldes.

    5. Centralização do crédito nas mãos do Estado, através de um banco nacional com capital de Estado e monopólio exclusivo.

    6. Centralização, nas mãos do Estado, de todos os meios de transporte.

    7. Multiplicação das fábricas e dos instrumentos de produção pertencentes ao Estado; arroteamento das terras incultas e melhoramento das terras cultivadas, tudo de acordo com um plano geral.

    8. Trabalho obrigatório para todos, organização de exércitos industriais, em especial para a agricultura.

    9. Unificação do trabalho agrícola e industrial, atuação com vista à eliminação gradual da diferença entre cidade e campo.

    10. Educação pública e gratuita de todas as crianças. Eliminação do trabalho das crianças nas fábricas na sua forma hodierna. Unificação da educação com a produção material etc.

    Agora diz aí: onde está o "alerta" aos capitalistas para esse risco que você mencionou? É bem explícito que Marx defendia pura e simplesmente o confisco e a estatização.

    "este alerta serviu como base de avanços sociais modernos,"

    De fato, um maluco psicopata alertar que quer confiscar tudo realmente serviu de "base de avanços sociais modernos"

    "é de bom tamanho que verifiquemos que se o socialismo tem impeditivos reais para sua implantação reconheçamos os erros enormes do capitalismo e busquemos uma equação para deixarmos de legado ás futuras gerações."

    Quais os "erros enormes do capitalismo"? Seja específico.

    "Estamos na hora de produzirmos pensadores novos para tempos difícieis que se avizinham, superpopulação, escassez de recursos naturais, entre outros problemas."

    Superpopulação? O problema futuro será a escassez de gente, especialmente no que diz respeito à previdência.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2060

    Escassez de recursos naturais? Os preços das matérias-primas não apontam para escassez nenhuma.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=833

    "Mas o artigo é muito convincente!"

    Concordo.
  • alexandre Conte  09/06/2015 17:34

    Augusto.

    Sempre que posso leio os artigos deste brilhante instituto, mas confesso que ás vezes os artigos são produzidos sem autocrítica.

    Todos nós já sabemos, que capitalismo vs socialismo é uma moeda de uma uma face só, sendo que no capitalismo as chances de sucesso são maiores que no socialismo.

    O que me referi no artigo acima é que ao invés de ficarmos indefinidamente nos comportando como marionetes de sistemas produzidos á séculos, deveriámos nos preocupar com os problemas que estão por vir.

    Estes sim são sérios e produzidos pela sede exagerada e desenfreada por lucros, não sou nenhum especialista em previdência, mas posso lhe garantir que caso falte jovem para contribuir com seu quinhão á aposentadoria dos mais velhos os capitalistas encontrarão um meio de não aposentar os velhos.

    Quando me referi ao capital acumulado no periodo pré revolução industrial, qualquer economista sabe que os barões da agricultura na época e com visão empresarial acabaram por aplicar os seus lucros na industria, aumentando assim seu poder.

    O que precisamos corrigir rapidamente em nosso país é a igualdade de oportunidade, entendo que o instituto tem por ideais difundir a livre iniciativa, mas livre iniciativa demanda igualdade de oportunidade, riscos sempre existirão.

    Ao exaltar o capitalista e desmerecer o trabalhador como alguém que não se importa em correr riscos, lembremos que sem o trabalho jamais haverá o fechamento do ciclo capitalista ou você abriria algo se não tivesse pra quem vender? ou senão tivesse quem produzisse?

    Se todo capital merece ser remunerado adequadamente porque o capital humano também não deveria, porque desmerecermos as pessoas se elas são os motivos dos capitalistas arriscarem seus capitais, na ânsia de atender as chamadas demandas pessoais?

    Nunca concordei com marx, mas posso discordar de regras atuais e que me parecem injustas.

    Antes de um capitalista quebrar o trabalhador irá quebrar primeiro, mesmo que tenhamos leis que super protejam os trabalhadores, ao menor sinal de quebra um verdadeiro capitalista irá enxergar o perigo e irá reduzir seus custos, não digo de gente que não sabe e não entende regra do jogo e espera o barco afundar para cortar custos, falo de gente grande que entende de negócio. e na mão de quem vai estourar a corda? do trabalhador, pequenos empresários hoje são os trabalhadores de ontem,quem realmente acredita que hoje não há monopólios está em outra dimensão.

    Capitalismo e socialismo não fazem a conta fechar precisamos de algo novo que atenda as duas demandas sem jogar uma contra a outra, sempre haverá pessoas diferenciadas em nosso meio, isto é próprio da natureza, mas sempre que descartamos gente facilmente, o que geramos é intolerância, ignorância e violência.
  • Augusto Comte  09/06/2015 18:30
    Alexandre, você falou, falou, falou... e só falou.

    Não refutou nada, não apresentou argumento científico nenhum. Fez apenas arremedos emotivos. Esse apelo à emoção, essa afetação de sensibilidade, e essa efusão de sentimentalismo não são o suficiente. Aqui você tem de ter argumentos.


    P.S.1: você diz que "pequenos empresários hoje são os trabalhadores de ontem". Ué, isso não seria um avanço?

    P.S.:2: você também diz que "quem realmente acredita que hoje não há monopólios está em outra dimensão. Para quem começou dizendo que "Sempre que posso leio os artigos deste brilhante instituto", você parece estar bem ignorante dos artigos que são semanalmente publicados aqui sobre este assunto.

    Apenas olhe ao seu redor. Todos os cartéis, oligopólios e monopólios da atualidade se dão em setores altamente regulados pelo governo (setor bancário, aéreo, telefônico, elétrico, televisivo, postos de gasolina etc.). Sem nenhuma exceção.

    E quando não era assim, o que ocorria? Quando o governo não tinha ainda poderes para se intrometer, havia formação de cartel entre os poderosos? Havia "exploração"? Não. O que ocorria era isso.

    Monopólio e livre mercado - uma antítese

    O Sherman Act e a origem das leis antitruste - quem realmente se beneficia com elas?
  • alexandre Conte  09/06/2015 19:39

    Augusto,como já disse leio sempre que posso os artigos na maioria das vezes eu concordo mas com este artigo é impossível concordar.

    Quando Marx se referiu á mais valia estava correto.Vou lidar como exemplo eu mesmo, á dez anos atrás decidi investir 50 mil reais na area de saúde que alías é minha area de formação, montei meu negócio contratei 5 pessoas e passei a explorar a mais valia destas pessoas pagando lhes salários de mercado ok?

    No primeiro ano já havia recuperado meu capital e com o lucro vivia melhor que os meus funcionários e ainda sobrou para continuar investindo.

    Hoje faturo alguns milhões de reais por ano, meu negócio vai muito bem, enquanto os meus funcionários continuam á receber o salário de mercado de sempre, embora hoje tenha 100 funcionários.

    Como " capitalista " não há do que me queixar, tenho mão de obra farta e qualificada, tenho uma excelente remuneração sobre o meu capital e percebo que quanto mais valia eu compro mais eu vou enriquecer certo?

    Daqui alguns anos quando eu já estiver velho e cansado com certeza vou estar melhor do que o meu funcionário, que também estará velho e cansado, só que com um diferencial ninguém vai querer comprar a mais valia dele, enquanto que o meu negocio com certeza vai ter alguém interessado em comprar.

    Sei que você irá me dizer " Ok você investiu, arriscou e ganhou , outro poderia investir e quebrar, mas percebi que no quesito mais valia o Marx estava correto, quanto mais gente produzindo mais valia á alguém, maior vai ser o ganho deste alguém á não ser que este alguém não tenha á minima noção do esteja fazendo.

    Perceba, que este é um dos poucos artigos que descordei em alguns anos que acompanho, mesmo que esporadicamente, este site.

    Também, não adianta argumentar que meus colegas deveriam correr os mesmos riscos que eu e se sairiam tão bem quanto eu, nós sabemos que não funciona assim, cada capitalista enxerga as coisa de um modo, mas não é a crítica endurecida á determinado autor que irá modificar as relações interpessoais.

    No capitalismo o risco que se corre é muito menor, quando se tem excedente de mais valia á disposição, e o sucesso e fracasso esta justamente em entender como se explora esta mais valia, uma vez que como o artigo diz, o trabalhador só arrisca o seu trabalho.

    Quem joga no capitalismo para ganhar e enxerga os próprios defeitos sabe o valor de ter lido Marx, pois como lhe afirmei e continuo afirmando sem os escritos de Marx, eu jamais teria entendido o significado da mais valia.

  • anônimo  09/06/2015 21:01
    "percebo que quanto mais valia eu compro mais eu vou enriquecer certo?"

    Então, segundo sua lógica, você deveria apenas ficar contratando mais funcionários para lucrar, correto? Que maravilha em! o segredo não é satisfazer o cliente, é apenas ter bastante funcionários.

    E a Samsung deve ser mais lucrativa que o google, a apple e a microsoft juntas, pois ela tem mais funcionários que todas juntas

    Agora, na real, esse papo que um imbecil semianalfabeto como você teria um empreendimento de sucesso não cola em.


  • Jarzembowski  10/06/2015 12:20
    "e o sucesso e fracasso esta justamente em entender como se explora esta mais valia"
    "que quanto mais valia eu compro mais eu vou enriquecer certo?"

    Então tá, campeão: se o segredo do sucesso empreendedor é apenas explorar mão-de-obra barata, então a partir de agora adote as seguintes medidas na sua suposta empresa milionária:
    - não faça projeções de lucro,
    - não faça prospecção de clientes,
    - não se incomode em analisar as variações de oferta e demanda dos serviços semelhantes aos ofertados pela sua empresa,
    - não invista UM CENTAVO em inovações, tecnologia ou melhorias,
    - não invista UM CENTAVO em publicidade,
    - quando variações causadas por inflação, aumento ou redução de demanda, aumento de custos trabalhistas, aumento de impostos ou regulamentações afetarem seu negócio, não faça NADA,
    - não se preocupe com a qualidade do seu serviço ou a satisfação do seu cliente.

    E sobre "Em quinto, minhas convicções devem ser respeitadas.", não, não devem.
    Você é um mentiroso e vigarista com delírios de grandeza.
    Se tivesse lido UM ÚNICO artigo aqui, jamais teria dito uma absurdidade como "Quando Marx se referiu á mais valia estava correto.".

    NÃO EXISTE mais-valia. Vai estudar:

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1856

    Capítulo II - EUGEN VON BÖHM-BAWERK - 1 A TEORIA DA EXPLORAÇÃO

    A teoria marxista da exploração e a realidade


    A Escola Austríaca e a refutação cabal do socialismo

    Principles of Economics - Carl Menger

    Karl Marx and the Close of His System: A Criticism - Eugen Von Böhm-Bawerk


    A Escola Austríaca e a refutação cabal do socialismo

    Além disso, um sujeito que comete erros gramaticais imperdoáveis até mesmo para um moleque de ginásio, precisa pensar em se alfabetizar antes de querer discutir economia.

    "Vou lidar como exemplo eu mesmo"
    "á dez anos atrás decidi investir 50 mil reais na area de saúde"
    "O que me referi no artigo acima é que ao invés de ficarmos indefinidamente nos comportando como marionetes de sistemas produzidos á[/n] séculos"
    "Perceba, que este é um dos poucos artigos que [b]descordei
    em alguns anos que acompanho, mesmo que esporadicamente, este site."

  • Guilherme  09/06/2015 20:18
    Esse Alexandre é a primeira pessoa que eu vejo em toda a minha longa vida reclamar por estar ganhando muito dinheiro.

    O único problema é que ele veio sacar no lugar errado. É óbvio ululante que essa historinha que ele contou é mentira pura.

    Em primeiro lugar, ninguém com esse português sofrível, beirando o analfabetismo, pode ser formado na área de saúde, muito menos ter um empreendimento bem-sucedido nessa área, com mais de 100 funcionários.

    Em segundo lugar, o cidadão diz que montou um negócio com 5 empregados e, já no primeiro ano, ele não apenas recuperou todo o capital investido, como ainda obteve farto lucro!

    Que negócio é esse? Quero entrar de sócio! Nem Eike Batista nos seus áureos anos, com o BNDES subsidiando tudo, conseguiu tamanha façanha...

    O mais curioso é que, se essa cascata realmente fosse verdadeira, então o Alexandre seria um ser humano desprezível: ele diz que quer pagar mais para os funcionários, tem condições de pagar mais, mas não o faz. Por que não o faz? Ele não explica. Apenas dá a entender que o sistema o proíbe de pagar mais.

    Ele se diz muito condoído por ser muito bem-sucedido e por não pagar mais para seus funcionários (embora ele tenha deixado claro que tem todas as condições de fazer isso, num óbvio sinal de que ele não é empreendedor e não sabe do que fala).

    Atente para a prosa: "hoje faturo alguns milhões por ano, meu negócio vai muito bem". Isso é MAV petista fazendo propaganda do governo. O português claudicante e a prosa desavergonhadamente marxista -- incoerente para um grande empresário -- entregam tudo.

    Ficou pra próxima, Alexandre. Vá sacar em outros sites.
  • alexandre Conte  09/06/2015 20:55

    Guilherme. em primeiro lugar eu sabia que em algum momento vocês iriam se irritar.

    Todo capitalista é assim, em algum momento se irrita com as verdades.

    Em segundo lugar convido você a vir conhecer minha empresa e desde já me comprometo a abrir minhas planilhas.

    Em terceiro lugar, meu português vai muito bem obrigado, e ao invés de vocês que cada hora inventam um nome diferente para responder o meu nome e sobrenome é real.

    Em quarto não sou petista e é extremamente deselegante duvidar de leitores prontos ao debate, cordial e sincero.

    Em quinto, minhas convicções devem ser respeitadas.

    Em sexto só não vou te convidar para ser meu sócio, pois provavelmente voçê, escrevendo estes artigos, não terá dinheiro para entrar na minha empresa.


    Atenciosamente
  • Daniel  07/09/2015 21:50
    "Voçê". É, pois é, a vida tem dessas coisas. Não ter filhos é não dar a eles o legado de nossa miséria. Engenheiro, ultra-qualificado, perdi o meu posto de pesquisador porque a porca da governanta e seu partido de fezes liquidaram a Petrobras, que não paga mais pela pesquisa, jogando a inovação tecnológica de terra brasilis no fundo do buraco. "Vossê" ganha dinheiro de fundo partidário do PSB.
    Faz-me lembrar daquela máxima: "Eu sô burro mais recebo dindin do governu. Vosê é inteligenti mais tenqui trabaiá". E apenas com possibilidades de cavar buraco para a Odebrecht em troca de um prato de comida. Pague o seu imposto calado.
  • Roberto Cláudio Ramos  09/06/2015 21:27
    "Em segundo lugar convido você a vir conhecer minha empresa e desde já me comprometo a abrir minhas planilhas."

    Opa, eu quero! Diz aí qual é o nome da empresa e qual é o ramo. Quero muito investir nessa área. O retorno, pelo visto, é uma moleza. Como você próprio confessou, a mão de obra é ótima e aceita trabalhar por pouco (se não fosse ótima, você não acharia que paga pouco).

    E você, por uma questão de coerência, vai me dar todo o apoio, pois minha concorrência vai elevar os salários e vai lhe obrigar a pagar mais para o seus funcionários, exatamente o que você disse estar doido para fazer. Você vai ficar bastante feliz

    Diz aí. Se não falar, você estará sendo contraditório.

  • alexandre Conte  09/06/2015 22:29

    Roberto, o meu ramo é odontologia caso vc esteja realmente interessado. pode me contatar no e-mail abaixo:

    contalexandre@terra.com.br


    Terei muito prazer em lhe receber para uma conversa.

  • Roberto Cláudio Ramos  09/06/2015 22:41
    Você é esse dentista aqui e tem 100 funcionários?!

    Aí não, né? Exagera um pouquinho menos da próxima. O meu dentista também é bem de vida, mas ele tem só uma funcionária. Menos...
  • anônimo  10/06/2015 13:10
  • Carlos Garcia  24/06/2015 10:50
    KKKKKKK

    O cara não se deu o trabalho de rebater nenhum dos argumentos.
    Por que você não paga melhores salários para seria trabalhadores, ó iluminado capitalista com consciência social?
    Porque você tem conluio com o estado? O livre mercado produtor de mais-valia não dava lucros i suficientes?

    A única mais valia que você explora é a do pagador de impostos.
  • Thiago Teixeira  01/11/2015 06:46
    Caramba, excrutinaram a vida do cara rapidinho... Kkkkk... Até esqueci como o nível do debate caiu, descambou para a ofensa...

    Mas na boa... Em faculdade de Odonto tem matéria sobre marxismo? Incrível, os outros odontólogos que conheço também são comunistas, um colega de colégio disse na minha cara que votou na Dilma, que o Mais Médicos é bom e que médico ganha demais, imerecidamente...
  • Didi  08/06/2015 23:00
    Por acaso esse tal HUGO MIMIMI não seria...digamos...el pajarito HUGO Chávez que andó hablando con el Maduro Cocô Duro?

    Confira: https://brasildelonge.files.wordpress.com/2013/12/castillejos-2.jpg
  • Fatima  08/06/2015 23:56
    Tenho a obrigação de aplaudir e agradecer por essa aula gratuita. Tenho uma duvida: o acumulo de conhecimento que resulta um futuro menos incerto de lucro, também pode ser compreendido como um valor?
  • Eduardo  09/06/2015 00:26
    Que artigo!
  • Felipe  09/06/2015 02:08
    Belíssimo artigo!
  • Rafael  09/06/2015 02:21
    Perfeito.. Mas gosto mais do termo empreendedor do que capitalista..
  • anônimo  09/06/2015 11:50
    'Mas gosto mais do termo empreendedor do que capitalista.' (x2)

  • Lucas Braga  09/06/2015 12:38
    Rafael e Anônimo, o termo 'capitalista' foi usado intencionalmente para fazer referência ao termo usado pelo próprio Marx e seus seguidores. O termo "ideal" realmente é 'empreendedor'.
  • anônimo  09/06/2015 12:45
    Concordo, empreendedor e também livre-mercado são termos muito mais claros e corretos do que capitalista e capitalismo, cujo os conceitos são bem confusos e "demonizados".

    Fora que o conceito capitalista foi criado pelo maior enganador da história.
  • Leandro  09/06/2015 13:30
    A definição de capitalista é: detentor do capital (seja do dinheiro do financiamento ou dos meios de produção).

    Um empreendedor não necessariamente é um capitalista, pois ele pode estar utilizando o capital alheio (fornecido pelo capitalista).

    O capitalista fomenta o empreendedorismo (ele seleciona, por sua própria conta e risco, quais serão aqueles empreendimentos que irão gerar mais valor para os consumidores e que, por isso, merecem receber financiamento), e tais empreendimentos serão colocados em prática por empreendedores.

    Em muitos casos, o empreendedor e o capitalista são a mesma pessoa (por exemplo, um pipoqueiro), mas isso não é regra.

    Se você empresta dinheiro para um amigo abrir uma padaria, você é o capitalista e seu amigo é o empreendedor. Após seu amigo adquirir meios de produção e quitar o empréstimo, aí ele se torna o capitalista.
  • Clauber  09/06/2015 15:58
    Leandro, um investidor na Bolsa de Ações é um capitalista?
  • anônimo  09/06/2015 21:53
    Cara, qual a parte do "detentor do capital" você não entendeu? Ou você se "esqueceu" que uma ação equivale a uma parte do capital da empresa?
  • Leandro  09/06/2015 22:22
    Sim.

    Ao comprar uma ação, ele se torna detentor de uma fatia da empresa. Logo, ele passa a deter uma fatia dos meios de produção da empresa. Portanto, ele se torna um capitalista.

    Ou seja: qualquer proletário que comprar ações de uma empresa se torna também um capitalista.
  • Amarílio Adolfo da Silva de Souza  09/06/2015 09:49
    Texto correto. Sempre existirá pessoas mais eficientes que outras. Isso é natural e desejável.
  • André de Almeida  09/06/2015 12:28
    Alguem poderia me dizer como funcionava e economia nos países ditos ''Socialista/comunista'' União Soviética/Cuba, e como se relacionava com mercado extrangeiro?
  • anônimo  09/06/2015 12:56
    Funcionava muito bem, vê se o cara da foto não concorda comigo

    brasil.indymedia.org/images/2008/08/426778.jpg
  • PRIVATIZAÇÃO  09/06/2015 13:22
    Qual a opinião de vocês sobre as privatizações que a Dilma pretende fazer?
  • Magno  09/06/2015 13:26
    Não há nenhuma privatização, há apenas concessão e parcerias público-privadas.

    Todas já foram destrinchadas aqui:

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1219

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=265

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=581

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1614
  • Douglas  10/06/2015 11:55
    Sempre quando alguém fala de privatizações no Brasil eu dou risada.

    O único benefício de uma REAL privatização no Brasil é que não irá sair mais dinheiro do seu bolso para a empresa, ou seja, você não irá precisar pagar 2 vezes pelo produto quando for consumi-lo e não precisa ficar pagando algo que não irá consumir.
    Já que não há nenhuma competição capitalista e nenhuma liberdade de mercado no Brasil, privatizar empresas no Brasil não se resolve quase nada do real problema do Brasil. Do que adianta ter meia dúzia de empresas telefônicas se quem manda em todas e regula tudo o que essas empresas fazem é a nossa querida Anatel?

    As inúmeras "privatizações" que dizem tanto nem são privatizações, são concessões, ou seja, Parcerias Público-Privadas. E quem se beneficia disso é só o governo e os ricos - que socialistas e populistas tanto odeiam.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1876
  • Vinicius  30/10/2015 17:10
    Privatização? Brasil? Qual a chance?
    Não temos tanta sorte assim.
  • Bernardo F  10/06/2015 02:39
    Excelente artigo. O Juan Ramón Rallo escreve muito bem.
  • Emerson Luis  10/06/2015 17:27

    Artigo simples, claro, direto, profundo e verdadeiro!

    Só para adicionar: a teoria da mais-valia é ilógica, além de tudo, porque o salário é debitado do lucro, não o lucro do salário como defende o marxismo.

    Os socialistas acreditam que as riquezas caem do Céu ou brotam de uma árvore mágica; daí vêm os capitalistas e tomam mais do que sua justa porção, causando falta para os demais; então cabe a eles, os reformadores da sociedade e da própria realidade, redistribuir as riquezas.

    * * *
  • Andre Norbim  30/10/2015 14:56
    "No entanto, a verdadeira explicação para os grandes movimentos patrimoniais não está nas distintas propensões a poupar ou a consumir, mas sim no grau de acerto ou de erro com que o capital é reinvestido."

    Poderia expandir esse parágrafo num novo artigo? Poderia citar livros ou trabalhos acadêmicos que expandam o tema?

    Parabéns e obrigado.
  • Guilherme  30/10/2015 15:51
    Já feito, é totalmente empírico:

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1836
  • Capital Imoral  30/10/2015 15:54
    O apelo do marxismo não mais reside na teoria da exploração, na promessa de revolução ou na critica à burguesia. Reside na analise do "fetichismo da mercadoria" que se encontra no volume 1 de "o capital", uma avaliação que é predecessora da critica continua dos mercados e que ultimamente provém das diatribes do velho testamento contra a idolatria.

    A acusação é de que o mercado extirpa o desejo humano, pôe a venda até mesmo aquelas coisas que não deveriam ser trocadas exceto como presentes, atribui um preço a tudo e nos conduz a um mundo de ilusões transitórias e de falsas representações, um mundo "estetizado", que nos escraviza por meio de nossos anseios manufaturados.

    A critica foi formulada de muitas maneiras e em muitas tonalidades, mas sempre concentrada na distinção entre os desejos verdadeiros, que conduzem à realização daquele que os satisfaz, e os desejos falsos, que são "tentações" que levam à ruptura, alienação e fragmentação do eu.

    Essa diferenciação está no cerne da religião e é tema de muita arte séria. È algo que deve ser reconhecido, especialmente agora que vivemos em uma época de abundancia. Valores materiais, idolatria e indulgência nos prazeres sensoriais estão corroendo constantemente a nossa consciência de que realmente existem bens que não podem ser colocados a venda, uma vez que fazê-lo é destruí-los – Esses bens como o amor, o sexo, a beleza e a comunidade. Esses bens não são completamente compreendidos até que os recebemos, nem conseguimos quantificá-lo ou inseri-los em alguma equação de custo-beneficio. Emergem por meio de nossas associações e existem para ser compartilhados.

    A decisão de proteger as coisas que não devem ser vendidas é nossa, a ser cumprida pela lei quando não for por concordância.

    ------------------------------------------------
    Como é um prazer refutar mais uma vez, o instituto mises. Obrigado tenha um bom dia.
  • Ragnister  30/10/2015 17:01
    "O apelo do marxismo não mais reside na teoria da exploração, na promessa de revolução ou na critica à burguesia."

    Marx ressuscitou e falou que a teoria dele não funciona? Quem dera!

    Em relação ao resto de seu texto, você não considera que cada indivíduo tem o livre-arbítrio, independente se você acha imoral ou não, ninguém deve proibir nada. Um indivíduo só deve ser punido se prejudicar outro indivíduo sem o seu consentimento.

    Estes bullshits derivados do marxismo servem apenas para destruir a liberdade.
  • Wande  30/10/2015 18:14
    Capital Imoral, seu pensamento reflete uma visão muito específica da religião que você provavelmente professa.
    Para mim e minha religião, o capitalismo está plenamente justificado na religião cristã nos seguintes princípios: trabalho (ganhar o pao com o suor do rosto), liberdade (livre-arbitrio) e principalmente na "regra de ouro": amai-vos uns aos outros, o qual encerra o princípio do liberalismo da cooperação e interações humanas, principalmente, no comércio (na medida que satisfaço uma necessidade minha ao mesmo tempo que a do companheiro).

    Grande abraço!
  • mauricio barbosa  30/10/2015 19:46
    Capital imoral vai dizer essas pérolas para os porcos socialistas que estão no poder e quando ficam doentes de câncer usam hospitais privados que você tanto condena com esta verborragia idiota,enfim vocês socialistas salvos as exceções são uns incoerentes nojentos.
  • Thiago Valente  31/10/2015 01:15
    Bem, apesar de ser tarefa das mais fáceis, vou refutar tua fraca argumentação:

    "O apelo do marxismo não mais reside na teoria da exploração, na promessa de revolução ou na critica à burguesia. Reside na analise do "fetichismo da mercadoria" que se encontra no volume 1 de "o capital", uma avaliação que é predecessora da critica continua dos mercados e que ultimamente provém das diatribes do velho testamento contra a idolatria."

    - Vejamos que vc pode até ter certa razão ao falarmos de comunismo, e não de marxismo. Mas as bases não seriam só o fetichismo. O discurso do valor-trabalho é base para toda a argumentação comunista. Sem a teoria do valor-trabalho (que é inútil, o texto demonstra isso, e vc não tem condição de refutá-lo) o fetichismo e as demais teorias de Marx são bosta ao sol. O quer Marx diz, então: " (...) a forma mercadoria e a relação de valor dos produtos do trabalho [na qual aquela se representa] não tem a ver absolutamente nada com a sua natureza física [nem com as relações materiais dela resultantes]. É somente uma relação social determinada entre os próprios homens que adquire aos olhos deles a forma fantasmagórica de uma relação entre coisas." Aqui, ele mesmo já relaciona a ideia de fetiche a ideia de valor-trabalho (o valor da coisa útil, material apenas). O valor imaterial é, por tanto, chamado de fetichismo em Marx. O fetiche é a essência da desigualdade e uma forma de exploração, um complemento a teoria da exploração.

    Por fim, vc fica rodando em torno do mesmo ponto e não sai do lugar. De que existem coisas que não podem ser vendidas e tal, sem se perguntar, para uma prostituta, em especial as que poderiam estar fazendo inúmeros outros trabalhos, por exemplo, o que ela quer fazer mesmo. Muitas querem vender sexo e ponto. Foda-se a sua opinião que acha que não pode. Deixa de ser "alienado", rsrsrs, e cresça.
  • Fernando  30/10/2015 15:57
    Como posso ser classificado? Rentista? Pois tenho dinheiro investido no Tesouro Direto e pretendo viver dessa renda daqui a alguns anos.
  • Renato  30/10/2015 16:58
    austriacos.com, parece que só aqui no mises.org.br consigo conversar com você. O que aconteceu com o site?
  • Amarílio Adolfo da Silva de Souza  30/10/2015 18:48
    A literatura marxista é um lixo apodrecido.
  • Anonimo  31/10/2015 16:41

    Sou um frequentador do site MISES, porque considero a discussão que aqui se faz é da maior importância para o entendimento da economia, e tento absorver o que aqui se discute sem me preocupar com questões ideológicas, se o que se defende é o capitalismo, se aqui se combate implacavelmente o pensamento marxista, isso é o que menos me importa, mas absorver a condução do raciocínio que aqui se faz. Isso é o tesouro que essa discussão traz, e a grande contribuição do site MISES, com destaque para a importância do trabalho do Leandro Roque que merece toda a minha admiração, um conduto de colaboração à parte, e está de parabéns! Ele, não necessariamente, precisa concordar com meu modo de ver a economia, não diminue em nada a importância dele! Venho sempre aqui, mas raramente escrevo comentários, uso meu tempo aqui para absorver os muitos comentários que são aqui postados, e que vejo, funcionam como uma força intelectual paralela que dá muito brilho ao site, a parte dos colaboradores que escrevem seus textos, sempre brilhantes. Realmente, muito bom, o site MISES.

    Se venho comentar sobre esse brilhante texto é porque entendi que as coisas não são exatamente assim, ou melhor, são assim, mas a importância da discussão, não é, se existe a mais-valia e se ela representa a exploração dos capitalistas sobre os trabalhadores, isso é uma coisa do passado, ficou lá em Marx, já passou, e nem mesmo é considerada a grande questão da atualidade. O que decorreu daí, é sobre a função da mais-valia, qual a importância da mais-valia, se é que ela pode ser importante e benéfica aos destinos do capitalismo! Se pode, o capitalismo é bom, se não pode, merece discussão! Paira uma grande questão, nos fundamentos do marxismo, que é a questão do colapso do capitalismo, e isso, segundo Marx, se daria inevitavelmente em função de contradições internas do próprio capitalismo, e a mais-valia seria uma dessas contradições. Veja, que o foco não é se existe mais-valia, ou se a mais valia é retirar do trabalhador o que era seu de direito, isso já passou, é perda de tempo! A discussão é: pode a mais-valia ser realizada? Ou, em outras palavras, quem "compra" a mais-valia? Até me permito brincar um pouco, será que a mais-valia pode "encalhar" ? Pois a resposta, sem brincadeiras, é que a mais-valia não pode ser realizada, não encontra demanda pra ela, e isso é o que gera as crises econômicas, e essa sentença de morte da tese do colapso do capitalismo sobre as nossas cabeças, e dos nossos bisnetos... E não há Banco Central que resolva isso!

    Não intencionava escrever muito, mas vejam quantas correntes do pensamento econômico criticam a forma de se fazer o capitalismo, basta estudarmos as teses que vem se desenrolando desde as práticas mercantilistas, a crítica de Smith, a lei de Say, a teoria de Ricardo, Malthus como o profeta da demanda efetiva, Keynes como o "descobridor" da demanda efetiva, os monetaristas, novos clássicos, escola austríaca, neokeynesianos, desenvolvimentistas, essa gente toda tem crítica ao modo de como o capitalismo é conduzido, ninguém concorda com ninguém, então, por que tanto alvoroço em torno da mais-valia, o que a mais-valia tem há ver com tudo isso? É que a mais-valia é um excedente sem que haja como comprá-la de volta, sem possibilidade de demanda, e, isso, seria a causa das crises econômicas. O assunto é extenso, não é o meu objetivo, muitos pensadores já discorreram sobre isso, e é isso o que merece ser discutido
  • Torrente  01/11/2015 19:34
    Que bom que tem lido o Mises.org

    Quanto as diversas idealizações de "capitalismo" compreendo que sempre tem alguem mudandando alguma coisa e definindo como correto e o resto errado, mas de tudo que li percebi que boa parte das vertentes nasceram por que acreditam ser seres superiores capazes de decidir melhor o futuro, entender o mercado melhor que o próprio mercado ;) , saber qual o melhor destino de investimentos e por ai vai, pessoalmente gosto da austriaca por que confessam que as pessoas alteram as regras todos os dias ( impedindo gestão centralizada ) e que qualquer interferencia externa vai gerar problemas.

    O capitalismo não entra em colapso, forcas de estado deturpam o capital, isso a historia tem nos mostrado dia a dia.



  • Thiago Teixeira  02/11/2015 06:21
    A escola austríaca, em outros termos, é a supremacia da humildade.
  • marxista  01/11/2015 01:20
    Mas um produto novo criado, recem lançado no mercado. O seu valor é determinado pelo tempo de trabalho efetuado
  • Anonimo voltando  01/11/2015 15:31
    Ontem escrevi um pequeno comentário sobre o texto , mas, quando se escreve, nem sempre a mão cumpre o que o pensamento plasma, o pensamento vai mais rápido do que a mão consegue escrever, e hoje, quando li o que escrevi, não achei que seria justo falar da não realização da mais-valia, sem que eu tenha falado um pouco sobre o que significa, ou pelo menos assim eu entendo, sobre a "não realização", ficou parecendo que eu disse que não é possível gerar a mais-valia, mas não é isso o que eu quis dizer, logicamente que não. É que historicamente muitas crises do capitalismo são denominadas de "crises de realização", ou seja, crises que só acontecem porque não se consegue demandar uma parte do que foi produzido. Foi produzido , mas não tem quem compre! Confesso que não sei quem cunhou esse termo, "crise de realização". Mas, foi um ataque a lei dos mercados de Say, que entendia que o crescimento de uma economia só depende exclusivamente do aumento da capacidade produtiva. E Ricardo embarcou nessa! Tudo o que será produzido será necessariamente vendido. Olha só, que mundo perfeito! Mas, não foi preciso esperar Keynes apresentar sua teoria quando a economia ruiu em 1929 e anos 30, Malthus, muito antes, se opôs frontalmente contra esse argumento da dupla Say-Ricardo, está lá no seu "Principles Of Political Economy", as origens da demanda efetiva, o aviso era, a produção pode não ser realizada(procurada), daí advém as crises de realização!

    Voltando ao meu pequeno comentário de ontem, só pra deixar mais claro, foi isso o que eu quis dizer, a teoria econômica(a racional) não encontra uma classe de agentes econômicos que possa comprar(realizar) a mais-valia, nem trabalhadores, nem capitalistas, trabalhadores gastam em consumo, capitalistas se usarem a mais valia para consumo, ainda que seja uma parte dela, deixam de acumular o que o crescimento pede, e aí, é crise encima de crise, sustentada por oferta de moeda! Por "sustentada", entenda-se a oferta de moeda socorrendo eternamente o buraco da demanda efetiva! É fácil demonstrar isto. Assim, o capitalismo teria que viver de mercados não capitalistas, onde a mais-valia seria desaguada! Mas, isso é outra história! Tudo vale a pena discutir. Mas, sobre o brilhante texto de ontem postado no MISES, a questão relevante é: quem demanda a mais-valia?
  • PedroF  02/11/2015 00:13
    Acabaram com o tal do Alexendre Conte. O cidadão diz que aprendeu a ganhar dinheiro com Marx, com quem concorda... Ora, ora, a coerência o impediria de ganhar dinheiro concordando com Marx. Se ele realmente admitisse que Marx estava certo, deveria ter entregue o lucro aos empregados e, ai, adeus empreendimento.
  • Rodrigo Nunes  03/11/2015 03:14
    Realmente é isso mesmo, o problema dele seria facilmente resolvido, se ele dividisse o lucro dele como os empregados, estaria devolvendo a "mais-valia" comprada segundo ele e garantiria a aposentadoria dos empregados, que ele estava tão preocupado.
  • Thiago Teixeira  02/11/2015 06:30
    Aprecio o artigo e toda essa discussão, a ênfase da importancia do capitalista e/ou do empreendedor, a justificativa do spread, ou lucro, pela lei da preferencia temporal, etc.

    Mas para mim isso tudo é secundário. Dois pontos tem precedencia. Um: todo mundo busca lucro em todo o que faz, e isso é legítimo, moral. E pronto! E chame como quiser: lucro, mais-valia, spread, margem...
    Segundo ponto: cada trabalhador é livre para aceitar ou recusar um trabalho. Na medida em que aceitou aquele emprego, sabendo oxque tem que ser feito e o quanto ganhará por isso, está resolvido. Não interessa o quanto o patrão está ganhando com isso. Só se ele quiser ter noção do quanto pode barganhar, mas muito marginalmente... Se tiver cargo administrativo, ou se estiver sendo maroto e querendo aprender para depois abrir seu próprio negócio. Na vigência de um contrato que foi aceito por ambas as part s, pressupoe-se que haja beneficio mutuo.
  • Renzo  02/11/2015 14:12
    Gostaria da ajuda dos colegas. Já li diversos textos do site (e concordo com a maioria dos posicionamentos), mas ainda não sei como lidar como uma situação dessas: www.otempo.com.br/capa/economia/multinacionais-produzem-alimentos-inferiores-no-brasil-1.1156235
    Apesar de já perceber existem muito produtos de ótima qualidade no país, essa análise da Proteste apenas alimenta a metralhadora giratória de quem defende o socialismo, que o "empresariado é desonesto", que o "capital é um ser autônomo que apenas quer o pior para as pessoas", etc.
    Por exemplo: acho mais fácil avaliar se um brinquedo, um carro ou um eletrodoméstico é de boa qualidade, mas no caso de alimentos ou remédios (principalmente no caso dos remédios) a situação fica mais complicada. Vcs tem alguma dica sobre isso? Meu questionamento é pertinente?
  • FL  03/11/2015 12:50
    Caro Renzo, caso você ou qualquer pessoa considere esse produto (alimento, remédio, etc) pior do que um equivalente estrangeiro, fica a sugestão:

    Tente importá-los e veja o tamanho da complicação que o governo gera.

    Tente produzir algo semelhante ao produto estrangeiro, "melhor", e veja como nossas santas agências reguladoras, protetoras dos nossos interesses, vão incentivar e permitir.


    O IMB tem vários artigos sobre este arranjo, ficam os dois que eu me lembro mais claramente:

    mises.org.br/Article.aspx?id=1873

    mises.org.br/Article.aspx?id=811


    Abraço
  • Renzo  03/11/2015 18:21
    O problema, FL, é o seguinte: "tá vendo, se o governo não regulamenta, olha o que a multinacional faz, os alimentos no Brasil são piores que em outros países". Lembro do caso do Kit Kat: numa viagem pra Argentina comprei esse chocolate e achei ótimo, e agora nem compro mais, porque o produto vendido no Brasil tem muito açúcar. Como os produtos vendidos no Brasil são piores que no exterior, sempre vejo as pessoas sempre clamando por mais regulamentação do governo para melhorar a qualidade. E na prática isso acaba acontecendo, como no "acordo" para diminuir a quantidade de sódio nos alimentos industrializados.
  • FL  03/11/2015 20:05
    Não entendi se vc concordou ou não, mas discordo totalmente da última parte do seu comentário.

    O tal "acordo" para diminuir a quantidade de sódio não é nada mais do que mais uma regulamentação para tirar a liberdade de escolha das pessoas, maquiada como "algo bom para o povo".

    E esse é, para mim, o grande problema deste tipo (e de praticamente todo tipo) de regulamentação: quem pode dizer o que é "melhor" para cada indivíduo? O governo? Não faz nenhum sentido o governo me obrigar a escolher apenas entre alimentos com pouco sódio, se eu quiser algo com muito sódio. Só para ficar neste exemplo simples, e se eu tiver a pressão extremamente baixa? O sódio não faz mal para mim, preciso deste tipo de alimento para não desmaiar todo dia. Pronto, graças a essa "melhoria", não tenho mais o produto para escolher.
  • Renzo  03/11/2015 22:03
    Concordo com o que vc escreveu anteriormente, no primeiro post, mas não acho que se encaixa no que perguntei.
    A questão é a seguinte: segundo a pesquisa, as empresas multinacionais produzem os mesmos alimentos dentro e fora do Brasil, e, comprovadamente, o produto europeu tem mais qualidade que o brasileiro. Aí vem o governo e regulamenta pra ficar igual na Europa: pronto, virou herói; pessoal da esquerda municiado com argumentos pró intervenção estatal.
    Quanto ao exemplo do sódio, veja por outro ângulo: antes os fabricantes obrigavam o consumidor a consumir muito sódio, e agora o governo obriga os consumidores a consumir pouco sódio. Mas para a maioria da população a quantidade de sódio nos alimentos industrializados era excessiva e fazia mal para a saúde, e agora não; e, usando o seu exemplo, o cidadão que tem pressão baixa pode simplesmente colocar mais sal na comida. Ou seja, o governo vira herói de novo, tendo em vista que na prática o resultado final foi melhor pra todos.
  • Benzoato de Sódio  02/02/2017 15:32
    Ótimo artigo. Essa conversa dos marxistas de que o empregado é explorado é uma idiotice sem tamanho. Se você contrata um operário de torno pra fazer parafusos de aço e combinou de pagar a ele R$ 2000,00 por mês, o preço do seu parafuso será o custo (matéria prima + custo do empregado + eletricidade etc.) somado a uma margem de lucro. O lucro do patrão é um extra adicionado aos custos. Como é que o trabalhador está sendo explorado? Ele já recebeu o valor devido referente ao custo dos parafusos que ele produziu. O extra está sendo cobrado é dos consumidores que compram o parafuso.
  • Josue B  02/02/2017 19:02
    Artigo magnifico!
  • Cristiane de Lira Silva  02/02/2017 19:21
    "Dito de outro modo, o empregado assalariado, à diferença do capitalista, pode consumir 100% de suas receitas, não tem de dedicar nada do seu tempo para avaliar os acertos ou os erros de seus empreendimentos, e, em caso de falência do empreendimento em que trabalha, perde seu emprego mas não perde seu patrimônio."
    Quem ferrou o empresário aí foi o estado!
    O empresário "normal" não explora o trabalhador. O exemplo que o Benzoato de Sódio deu (nossa! que nome esse cara escolheu pra se chamar no Mises! Ele deve ser químico) é o de um empresário que não explora. Mas há os que submetem o empregado a condições de trabalho desumanas. Que bom seria o mundo se todos os empresários fossem como o do exemplo do Benzoato de Sódio.
  • Diogo  02/02/2017 19:28
    "Mas há os que submetem o empregado a condições de trabalho desumanas."

    Cite exemplos práticos e explique por que esses empregados submetidos a tais condições não simplesmente pediram demissão e foram para outro emprego. Ato contínuo, explique por que não havia outro emprego tão bom quanto.
  • Benzoato de Sódio  02/02/2017 21:16
    Boa noite, Cristiane.
    Só ocorre isto que você está falando em locais onde tem excesso de mão de obra e poucas vagas de emprego. No caso de existirem vagas de trabalho sobrando, os empresários vão ter q disputar esta mão de obra e isto significa melhores salários, menor jornada de trabalho ou outras vantagens que os empresários puderem oferecer para convencer estes trabalhadores a trabalharem para ele. E isto ocorre na prática. Existem várias profissões aqui no Brasil que existe esta disputa e os salários são altos por causa disso.
    Em googlagem rápida achei isto
    veja.abril.com.br/economia/desemprego-esta-alto-mas-ha-setores-em-que-falta-mao-de-obra/

    O grande problema é que falta a qualificação.
  • Bruno Feliciano  02/02/2017 23:33
    Se a jurisdição Brasileira soubesse disso, com certeza seriamos uma minarquia.

    O direito brasileiro ignora por completo isso, eles acham que riqueza cai do céu e da canetada, por isso oneram tanto os empreendedores e ignoram completamente os custos que as leis impõe sobre eles....

    E pior: Acha que o empreendedor tem que ter desvantagem na justiça, por isso sempre na duvida julgam pro lado do consumidor ou do trabalhador, ou seja, tem que tratar diferente quem tem mais dinheiro sob quem tem menos..(na cabeça deles).

    Não entendem tamanha importância que tem o empreendedor, sem ele a economia não gira!
    Todos que produzem riqueza(trabalham no setor privado), são capitalistas. Buscam produzir mais para ter mais lucro, poupam para empreender no futuro...

  • a  03/02/2017 09:37
    O capitalismo é o único modo de sobrevivência humana. Pode ser adaptado para tornar a realidade mais agradável. Mas, o brasil ainda não entendeu.
  • Detalhe  03/02/2017 11:35
    O Artigo está correto mas não está completo.
    Um Marxista vai dizer que é possível sim, e a briga será eterna entre capitalista e seja lá o que for.
    O problema que precisa perguntar ao Marxista é: Quem vai coordenar e organizar essa sociedade "igualitária"?
    Obviamente aparecerão centenas ou milhares de marxistas que dirão: "Nosso grupo consegue! Nós não vamos deixar os capitalistas ficarem ricos e estarem acima do povo. Nós somos o povo. Nós compraremos as máquinas, as inovações. Nós coordenaremos milhões de pessoas. Nós somos capazes. Nós pegaremos o dinheiro (ou moeda de circulação, seja qual tipo for) gerado pelos trabalhadores e cuidaremos seriamente dessa moeda e distribuiremos maravilhosamente entre eles. Os trabalhadores não precisam se preocupar, faremos tudo para eles. Os trabalhadores viverão bem com o sorriso na face, felizes e alegres, eles terão seus carros, seus alimentos, a felicidade que tanto almejam. NÓS VAMOS CUIDAR DO POVO."

    Tenho certeza absoluta que milhões baterão palmas aos marxistas, inclusive os "intelectuais", porque "finalmente" a esperança voltou ao povo e darão uma banana ao capitalista.

    Mas surge uma pergunta fundamental: "porque o povo é tão pobre, desde centenas de milhares de anos?" Por causa do capitalismo ou por causa do marxismo? Muitos dirão que é o capitalismo. Mas o capitalismo já existiu alguma vez, ou foi sempre o marxismo!!

    DUVIDO ALGUÉM ME PROVAR QUE EXISTIU CAPITALISMO NESSA FACE DA TERRA!!!

    TUDO SEMPRE FOI MARXISMO, DESDE OS CHEFES DAS TRIBOS, OS REIS, O GOVERNO E ETC.

    NUNCA, NUNCA EXISTIU O CAPITALISMO.

    O MUNDO MENTIU PARA VOCÊS!!!
  • Humberto  03/02/2017 13:22
    Um marxista vai dizer que é possível o quê? Coordenar e organizar toda a economia por meio de um planejamento central?

    Se sim, então ele terá de refutar pelo menos um destes quatro argumentos. Escolha qualquer um e tente refutar.

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=2348
  • Detalhe  03/02/2017 14:29
    O que vocês tem que entender é que a única maneira de DESTRUIR o MARXISMO é provar que nunca houve capitalismo em si, mas sempre marxismo!!

    Esta é a única saída!!

    Vocês estão confundindo o capitalismo com os amigos do Poder. Esses não são capitalistas, estes são os marxistas que "coordenam" o povo.

    O funcionário paga impostos, o patrão (que não é amigo do poder) também paga (mesmo que recaia sobre a venda), porque quem controla a emissão da moeda é o Estado, sufocando o patrão e o funcionário. O patrão investe em maquinários, o funcionário também (mesmo que seja o seu alimento, ou uma simples camisa, ou um estudo).

    O Estado, o mundo sempre foi e sempre será marxista, e são eles que controlam nossa vida.

    No Brasil o Estado cuida do dinheiro do funcionário e arranca mais de 50% de seu salário no momento do pagamento (8% do FGTS + 11% de INSS + 20% de INSS que a empresa paga ao funcionário + 7% de vários micros impostos). E não estou considerando o IR. E como o Estado não devolve nada ao funcionários em benefícios (e se devolvesse, sempre devolveria incorretamente), a empresa paga Assistência Médica e etc. Quando o patrão vende, ele precisa embutir nos preços o IPI, ICMS, PIS, COFINS e etc que totaliza 37% do PIB (que na verdade é muito mais, porque há empresas que tem muitos benefícios, exportação, e etc). Na verdade pelos meus cálculos atinge mais de 50% de impostos. Se colocarem isso, atinge mais de 100% de impostos. Com isso o funcionário perde a capacidade de compra, forçando o patrão a diminuir sua lucratividade, então são dois escravos do estado: o funcionário e o patrão. O QUE É ISSO SENÃO MARXISMO!?

    ENTÃO A ÚNICA MANEIRA DE DESTRUIR DEFINITIVAMENTE O MARXISMO É MOSTRAR QUE NUNCA HOUVE CAPITALISMO REAL.

    De outra maneira a briga será eterna e quem sairá beneficiado é o marxismo.


  • anônimo  03/02/2017 14:49
    Eu sei que o artigo não fala disso, mas eu estava lendo um pouco sobre o positivismo é sua influência no meio político e econômico no Brasil, e fiquei com algumas duvidas, de como se formou esse pensamento positivista no país. Então queria saber se alguém pode me dar uma sugestão de artigo ou livro sobre o assunto ?
  • Antônio  03/02/2017 15:01
  • anônimo  03/02/2017 17:19
    Cara, vocês tem um índice com todos os artigos por palavra? hehe
    Tem algum artigo sobre democracia direta ou alguma coisa parecida?
  • Ulysses  03/02/2017 17:45
  • Ben Hassan-al  06/02/2017 13:15
    Caro Anônimo

    O Positivismo é uma corrente intelectual do século XIX que teorizava a respeito de um constante progresso da história humana. Segundo o seu idealizador, Auguste Comte, o homem atingiu sucessiva e progressivamente etapas que indicam o desenvolvimento racional da humanidade. As etapas são I- Teológico, II- Metafísico e III- Positivo, ou científico.
    No século XX, intelectuais austríacos se uniram à Moritz Schlick e constituíram o Círculo de Viena, que é uma corrente do positivismo chamada de positivismo lógico. Essa corrente, influenciada por Wittgenstein, admitia a clareza lógica e a experiência imediata dos sentidos como as pedras de toque do conhecimento humano.
    Entre os intelectuais que figuravam nesse círculo estão Rudolf Carnap, grande influencia de Milton Friedman, Otto Neurath, pensador marxista e Karl Menger, principal teórico da teoria do valor marginal
    No Brasil, o positivismo comtiano veio através da filosofia do direito e ganhou popularidade entre os militares.

    Indico o Manifesto Positivista de 1929 - "concepção científica de mundo", traduzido pela revista de filosofia da Unicamp.
    O volume dos pensadores de Comte e de Schlick e Carnap.
    Boa leitura ;)
  • Renan Ribeiro Souza  03/02/2017 19:19
    Mais um artigo maravilhoso!
  • Álvaro Barbosa  04/02/2017 12:58
    Incrível!
    Finalmente consegui iluminar a obscuridade que existia em minha mente com relação a esse assunto. Anos e anos de doutrinação na escola me fizeram acreditar que o Capitalismo é a causa da maioria (se não de todos) os males da sociedade, e agora, finalmente, as escamas estão caindo dos meus olhos.
    Muito obrigado Mises Brasil!
    Alguém poderia, por gentileza, me indicar livros básicos pra ir conhecendo mais sobre a Escola Austríacas e sobre o Capitalismo de fato? Eu gostaria de uma bibliografia básica, e se possível, uma complementar mais voltada para a área do Direito (da qual sou estudante).
    Desde já agradeço!
  • Vitor  04/02/2017 17:24
    Caso você ainda não tenha tido a oportunidade de ler, eu recomendaria este pequeno livro: A Lei.
  • Andre  04/02/2017 17:58
    Seja bem vindo, se habitue a pesquisar e não esperar que as informações caiam do céu mastigadas, no topo do site há opções e nelas:

    www.mises.org.br/SouNovoEconomiaAustriaca.aspx

    Só dessa vez porque é novato.
  • Leonardo Victor de Souza  05/02/2017 00:42
    Alvaro, tudo bem?

    Também sou estudante de direito e gostaria muito de te indicar uns livros e textos.

    Para textos da atualidade gosto muito do IMB, o Mercado Popular e o Spotniks.

    Sobre livros mais voltados a temas do Direito e a relação com a economia Austriaca, indico esses

    Mises, L. - As seis lições:
    www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=16

    Mises, L. - Ação Humana:
    www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=44

    Rothbard, M. - Por uma nova liberdade - O Manifesto Libertário
    www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=94

    Kinsella, S. Contra a Propriedade Intelectual
    www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=29

    Hayek, F. Denationalisation of Money
    www.mises.org.br/Ebook.aspx?id=57

  • Andre Alves  04/02/2017 21:54
    Excelente texto. Infelizmente o capitalismo ainda é visto como diabolico hoje ate em salas de aula. Enquanto o governo tiver na mão a educacao com programas voltados a esquerda como Fies e prouni, acho dificil essa situacao mudar, felizmente existem iniciativas privadas como o Educa Mais Brasil que podem vir a mudar esse panorama

    Só nos resta torcer.
  • Renato Andrade  05/02/2017 10:48
    Lembrando, que capitalista, nao é somente o individuo que é empresario.

    Um funcionario, tambem pode ser empreendedor, ao se esforçar e mostrar interesse em crescer junto com a empresa e galgar posiçoes de lideraça.

    Ao criar essa aliança de comum interesse com o empresario, o funcionario com mentalidade capitalista, tambem participa dos lucros da empresa.

    Mas infelizmente, o que vemos é uma maioria proletaria com uma subcultura esquerdista, que quer apenas viver na zona de conforto, reinvidicar "direitos" trabalhistas e se acomodar em discursos de vitimismo exploratorio.

    Mal sabem eles, que sao apenas massa de manobra e burros de carga de sindicatos.
  • Andre  05/02/2017 19:29
    Ser capitalista implica em tomar riscos e aplicar recursos escassos hoje sem certeza do seu retorno amanhã. Coisa que nenhum funcionário com dinheiro na conta todo dia 15 e dia 30 o faz.
    Quando o tal empregado aplica seus recursos escassos para se qualificar na profissão, trocar sua atual profissão para uma mais rentável ou imigrar para um país mais rico para lá trabalhar aí sim está tomando atitudes pontuais capitalistas.
  • Paulo H  05/02/2017 15:27
    Mais um ótimo artigo e respostas excelentes do Leandro. Admiro muito a paciência dele de ensinar de forma clara para todos.. Quem dera meus professores fossem assim!
  • anônimo  06/02/2017 11:14
    O mais bizarro são esses anarquistas de esquerda. Eles podem ser chamados de anarco-comunistas. Isso parece ser baseado na teologia da libertação.

    Imagine um lugar sem governo e sem propriedade privada. Você chega na "sua casa" e tem alguém morando nela. Vai até a "sua garagem", mas alguém saiu com "seu carro". Abre a "sua geladeria" e verifica que alguém bebeu as suas cervejas.

    Ou seja, é uma coisa bizarra. Isso só pode ser coisa de maconheiro ou de fanático. Isso sim seria a terra arrasada.
  • Free  07/02/2017 01:39
    Leandro uma dúvida em OFF:

    Este ano eu queria fazer faculdade de economia, mas na minha região não tem uma única sequer que dê aulas de economia, por isso eu escolhi ciências contábeis, mesmo ele sendo a distância, isso irá me ajudar a compreender algumas coisas em economia?

    Uma dúvida mais importante, qual é a relação de ciências contábeis com a economia em geral?

    Obrigado

    Obs: Eu sei que você não recomenda fazer faculdade de economia pela intoxicação das inutilidades econômicas ensinadas, mas nesse país parece que o diploma vale mais do que o conhecimento.
  • Leandro  07/02/2017 11:24
    Ótima escolha.

    Contabilidade é uma área crucial. Um contador é infinitamente mais importante do que um economista. Aliás, economista que não entende o básico da contabilidade não entende como funciona o sistema bancário e nem as decisões de investimento de uma empresa.

    O fato de que os cursos de economia negligenciam a contabilidade é um bom indicador do abismo técnico em que se encontra essa disciplina.

    Eu mesmo me arrependo de ter perdido meu tempo com economia em universidade (não se aprende nada de útil ali). Deveria ter feito contabilidade.

    Em tempo, recomendo este artigo que mostra, na prática, como a contabilidade explica um fenômeno que vários economistas não conseguem explicar:

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1918
  • Free  07/02/2017 12:14
    Obrigado pela resposta.
  • Felipe R  07/02/2017 12:19
    Poxa, Leandro. Eu aqui querendo fazer economia e você vem me dizer que é melhor fazer contabilidade. Hahaha
  • Lecio gomes  20/05/2017 13:56
    Acho engraçado essa onda anti capitalista, mas no fim da noite todo mundo joga no seu iphone e dorme no conforto do seu ar condicionado. Hipocrisia dessa galera anti capitalista
  • Thiago Rodrigo Maia dos Santos  16/12/2021 20:51
    "As nossas exportações de bens manufaturados, produzidos pela indústria, também está muito fragilizada, em queda, perdendo participação para a exportação primária, de grãos, minérios. Ou seja, ao invés de exportarmos produtos industrializados, pela capacidade de transformação da nossa indústria, nós estamos exportando produtos primários e a indústria que está transformando esse produto primário é a indústria de outros países que importam os nossos produtos', afirma o diretor técnico à jornalista Marilu Cabañas."


    É óbvio: a desvalorização cambial encarece os custos para as indústrias. Toda indústria que preste, precisa importar insumos, incluindo bens de capital, que são os que aumentam a produtividade. Brasil tem uma participação relevante na indústria, mas não é uma autarquia...
  • Estado máximo, cidadão mínimo.  17/12/2021 01:55
    "As nossas exportações de bens manufaturados, produzidos pela indústria, também está muito fragilizada"...

    "Toda indústria que preste, precisa importar insumos, incluindo bens de capital"...

    Pra galera da FIESP e pros políticos bananeiros, pelo jeito, não há problema: se for o caso, fazem todos construírem hidrelétricas usando colheres e vassouras. Já disse e repito: Brasil, país de empresário rico e empresa pobre.


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