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Os criadores de riqueza - e os rapinadores que querem sabotá-los


Os jovens empreendedores que criaram o Airbnb
Evan Spiegel (25 anos), Bobby Murphy (27), Julio Mario Santo Domingo III (30), Mark Zuckerberg (31), Dustin Moskovitz (31), Elizabeth Holmes (31), Scott Duncan (31), Nathan Blecharczyk (32), Brian Chesky (34) e Joe Gebbia (34).

Com a provável exceção de Mark Zuckerberg, você talvez nunca tenha ouvido falar dos outros.  Quem são?  Os dez jovens mais ricos do mundo.

O patrimônio médio de cada um deles chega a 3,7 bilhões de dólares (excluindo-se Zuckerberg, cujo patrimônio chega a 39 bilhões de dólares).

Uma das críticas mais comuns feitas ao capitalismo se baseia em seu suposto caráter dinástico: os ricos de hoje são os herdeiros dos ricos de ontem, de modo que as desigualdades de renda vão se consolidando, se perpetuando e se exacerbando com o passar do tempo. 

Não obstante, de toda a lista acima, apenas dois daqueles dez jovens multimilionários herdaram sua fortuna: o DJ Julio Mario Santo Domingo III (que recebeu do seu avô, o empresário colombiano Julio Mario Santo Domingo, o grupo Bavaria, uma cervejaria) e Scott Duncan (que obteve do seu pai a empresa de gasodutos e oleodutos Enterprise Products).

Todos os outros oito são bilionários precoces que enriqueceram e cresceram pelos próprios esforços, pois souberam criar valor para terceiros.

Evan Spiegel e Bobby Murphy são dois jovens universitários que criaram o Snapchat, um aplicativo de smartphone que envia mensagens, fotos e vídeos que se autodestroem em no máximo 10 segundos (de modo que o conteúdo não fica salvo no dispositivo alheio), e cujo valor de mercado já chega a 15 bilhões de dólares.

Mark Zuckerberg e Dustin Moskovitz fundaram o Facebook (cuja história já é amplamente conhecida), empresa cujo valor de mercado chega a 260 bilhões de dólares.

Elizabeth Holmes, ainda aos 19 anos, largou a faculdade de Engenharia em Stanford e usou o dinheiro que gastava na anuidade para fundar sua startup, a Theranos, um laboratório dedicado a efetuar análise de sangue extraindo apenas uma gota dos capilares, sem utilizar as tradicionais agulhas.

A empresa está revolucionando o setor de diagnóstico com testes mais rápidos — o resultado sai em apenas algumas horas — e muito mais baratos, acabando com a angústia da espera de dias para saber se há algo errado com o seu corpo.

Há estimativas de que, se todos os testes forem feitos com o preço cobrado pela Theranos, a saúde pública dos EUA economizaria cerca de 100 bilhões de dólares na próxima década.  O valor de mercado da Theranos é estimado em 20 bilhões de dólares.

Nathan Blecharczyk, Brian Chesky e Joe Gebbia criaram o Airbnb, o qual representa uma nova forma de hotelaria caseira.  Trata-se de um serviço online comunitário no qual as pessoas anunciam, buscam e reservam acomodações, e que permite a qualquer indivíduo alugar o todo ou parte de sua própria casa para qualquer outra pessoa, como uma forma de acomodação extra. O site fornece uma plataforma de busca e reservas entre a pessoa que oferece a acomodação e o turista que busca pela locação. 

O Airbnb representa uma forte concorrência às redes de hotelaria no mundo inteiro, e seu valor de mercado é estimado em 20 bilhões de euros.

A atual riqueza de todos estes empreendedores é consequência direta do bem-estar que eles geraram — e que se espera que continuem gerando — para milhões de pessoas.  No entanto, tal riqueza jamais está garantida e jamais está a salvo das vicissitudes do mercado: caso tais pessoas deixem de continuar gerando bem-estar para as pessoas, e caso o público consumidor repentinamente deixe de atribuir valor a estes serviços oferecidos, essa riqueza irá se evaporar tão rapidamente quanto o vinho, sem que nenhum burocrata tenha de confiscá-la.

Um dos erros mais frequentemente encontrados na maioria das análises ideologizadas da ciência econômica é aquele que pressupõe uma visão estática da riqueza.  Quem pensa que a riqueza é estática cai no erro de considerar que, quando uma pessoa se torna rica, ela e seus herdeiros serão ricos — e cada vez mais ricos — para sempre.  A prova cabal da falácia desse raciocínio é o fato de que quase todos os bilionários que apareceram na primeira lista da Forbes, de 1987, já deixaram de sê-lo atualmente, e foram substituídos por pessoas novas e majoritariamente não-herdeiras.

Contrariamente ao que muitos imaginam, não é nada simples conservar seu patrimônio em uma economia de mercado: este sempre estará ao sabor (1) das volúveis e inconstantes preferências dos consumidores, (2) do surgimento de novos concorrentes que podem acabar roubando sua fatia de mercado, ou (3) de um possível reajuste (e posterior colapso) do preço dos seus ativos.

Conclusão

Foi Ludwig Von Mises, ainda na década de 1940, quem melhor explicou esse fenômeno:

Em uma economia de mercado, naquela em que há liberdade de empreendimento, e ausência de privilégios e protecionismos estatais, a riqueza de um indivíduo representa a recompensa concedida pela sociedade pelos serviços prestados aos consumidores no passado.  E esta riqueza só pode ser preservada se ela continuar a ser utilizada — isto é, investida — no interesse dos consumidores.  

Atribuir a cada um o seu lugar próprio na sociedade é tarefa dos consumidores, os quais, ao comprarem ou absterem-se de comprar, estão determinando a posição social de cada indivíduo.  São os consumidores que determinam a renda de cada membro da economia de mercado.

Se um empreendedor não obedecer estritamente às ordens do público tal como lhe são transmitidas pela estrutura de preços do mercado, ele sofrerá prejuízos e irá à falência.  Outros homens que melhor souberam satisfazer os desejos dos consumidores o substituirão.

Os consumidores prestigiam as lojas nas quais podem comprar o que querem pelo menor preço.  Ao comprarem e ao se absterem de comprar, os consumidores decidem sobre quem permanece no mercado e quem deve sair; quem deve dirigir as fábricas, as fornecedoras e as distribuidoras.  Enriquecem um homem pobre e empobrecem um homem rico.  Determinam precisamente a quantidade e a qualidade do que deve ser produzido.  São patrões impiedosos, cheios de caprichos e fantasias, instáveis e imprevisíveis.  Para eles, a única coisa que conta é sua própria satisfação.  Não se sensibilizam nem um pouco com méritos passados ou com interesses estabelecidos.

Desgraçadamente, um número cada vez maior de políticos e economistas promove o mito de que o capitalismo é um sistema dinástico que premia apenas os que já nascem em berço de ouro, e fazem isso com o intuito de explorar o ressentimento social e de justificar sua rapinagem sobre os geradores de riqueza, inclusive de empreendedores e poupadores médios. 

É imperativo que não caiamos nessa armadilha estatista: a melhor e mais duradoura maneira de reduzir a pobreza não é destruindo a riqueza; não é confiscando o dinheiro de quem enriqueceu gerando valor para o público consumidor.  A melhor e mais duradoura maneira de reduzir a pobreza é abolindo todas as barreiras que impedem que as pessoas tenham a oportunidade de enriquecer por meio do empreendedorismo.

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autor

Juan Ramón Rallo
é diretor do Instituto Juan de Mariana e professor associado de economia aplicada na Universidad Rey Juan Carlos, em Madri.  É o autor do livro Los Errores de la Vieja Economía.


  • Tiago silva  05/10/2015 14:08
    Obrigado a todos os que contribuíram nesta artigo.
    Viva a livre iniciativa privada!!!!!

    (Abaixo o estado)

    no final de contas nós sabemos que o capitalismo vencerá
  • anônimo  05/10/2015 14:29
    O mais engraçado que é justamento no socialismo que os ricos se perpetuam.

    Fidel castro é bilionário e dono de uma ilha com 11 milhões de escravo há 55 anos. Seu filho foi flagrado recentemente em um resort de luxo.

    kim jong un recebeu de herança de seu avô um território de 120km quadrado com 24 milhões de escravos.

    Hugo chaves morreu bilionário sem nunca ter tido uma empresa, e sua filha de 14 anos posa esbanjando várias notas de dólares no Instagram.
  • Evo Morales  05/10/2015 20:41
    Sim, por isso os bilionários clamam por um Estado cada vez maior.
  • Tannhauser  05/10/2015 14:32
    Mesmo que a riqueza seja estática, no longo prazo não seria possível ela permanecer nas mãos de um pequeno grupo de pessoas. Ex: Considerando que 99% da riqueza seja de um único casal, numa população de 1.000 habitantes.

    Caso o casal tenha 2 filhos, cada um terá ½ da riqueza. Os 4 netos terão ¼, os bisnetos 1/8 da riqueza.

    Caso essa taxa de natalidade permaneça constante, o número de habitantes não irá se alterar (um casal gera somente dois filhos), e em 10 gerações haverá 1000 herdeiros vivos para dividir os 99% da riqueza. Ou seja, cada pessoa terá em média 0,099% da riqueza total.

    Obviamente estes herdeiros terão procriado com os demais habitantes fora da família inicial, caso contrário haveria incesto.

    A riqueza, mesmo que estática, tende a diluir entre os herdeiros, que em um certo momento será praticamente toda a população.

    É como o DNA.


  • Mr Citan  05/10/2015 14:35
    A Receita Federal Americana (IRS) e o Governo dos EUA tem que levantar a mão pro céu e agradecer por eles ainda serem americanos, pois se eu fosse americano e bilionário igual a eles, tinha feito igual ao ex-parceiro do Zuckerberg, e me mandado pra Singapura.

    Record Number of Americans Renounced Their U.S. Citizenship in 2015

    "www.cnsnews.com/news/article/gabrielle-cintorino/record-number-americans-renounced-their-us-citizenship-2015

    Irônico é que aqui estamos em situação bem pior, a ponto de obter uma cidadania americana ser igual a ganhar na loteria.
  • mauricio barbosa  05/10/2015 14:52
    Engraçado é que os próprios monopólios lutam entre-si para ficar com o máximo do butim estatal,isto mostra o quanto a concorrência é um processo inerente ao ser humano devido a escassez dos bens e serviços,enfim a diferença entre livre-concorrência e concorrência entre os monopólios é que a primeira gera riqueza e valores para o consumidor enquanto a outra gera empobrecimento e exploração do consumidor via ação nefasta do leviatã estado gigante .
  • Diego  05/10/2015 14:58
    O mundo tá de ponta cabeça, poucos lugares se salvam.
    Tirando Suíça, Mônaco, Londres e demais paraísos fiscais não sobra nada.
    EUA? Estão cada vez mais indo pro abismo socialista. Depois tem que aguentar essa eterna masturbação do Fed com os juros e a falácia de recuperação da economia deles. Aliás, justamente Facebook e outras porcarias do gênero são a maior demonstração de bolha da Nasdaq.
    Quando isso estourar vai ser bonito. Malandramente os chinas se encheram de ouro e de títulos americanos enquanto eles queimaram trilhões pra brincar de terrorismo. Hoje os EUA teriam $ pra embarcar numa nova guerra contra o EI?
  • Carlos  05/10/2015 16:34
    E parece que em pouco tempo não existirá mais nenhum paraíso fiscal. O cidadão não terá mais formas de escapar da gula do estado.
  • Evo Morales  05/10/2015 20:59
    O jeito será os amantes da liberdade se tornarem nômades, sempre indo pra regiões onde houver liberdade.
  • anônimo  05/10/2015 15:20
    Mas a maioria do povo não quer trabalhar e gerar riqueza. Prefere a inércia. Prefere ser mantido do que buscar seu sustento.

    Já que é mais fácil tomar de alguém do que gerar, a primeira opção fica sendo a escolha favorita de grande parte da sociedade. Ainda que não tome diretamente, contenta-se passivamente em assistir de camarote.

    Como diria Roberto Campos, "'povo' pode ser entendido como aquela parte da sociedade que não sabe o que quer." Se o cidadão não sabe o que quer, certamente não sabe para onde está indo e nem porque está aqui. Assim, vira parte da manada e acaba sendo guiado.
  • Rodrigo Pereira Herrmann  05/10/2015 15:43
    bullshit.

    o povo sabe o que quer. e nosso povo não foge de trabalho. permitidas as condições, as pessoas buscarão naturalmente melhores condições materiais.

    agora se você envenena o povo com marxismo cultural e estatismo, claro que as pessoas se deprimem e o empreendedorismo diminui. como lutar contra esse sistema, tanto pior quanto mais na pobreza se começa a vida?

    libera a economia, enxuga o estado e permite uma educação verdadeira pra você ver. o povo é o último culpado. o último. já nossas elites....
  • anônimo  05/10/2015 18:54
    Rodrigo, não retruque utilizando justamente o que você diz na primeira linha do seu comentário.

    Sim, a maioria da população prefere viver do Estado, não quer mudanças no cenário atual. Quem dera fosse o contrário! Das manifestações pelo país afora, o que mais se vê é pedido de mudança. Mudança de que? De partido! De comando! Ninguém pede liberalização na economia, ninguém pede mais liberdade (a não ser para expressar seus impulsos sexuais), ninguém pede menos estado. O que se vê é justamente o "povo" sem saber o que quer de verdade, ora manipulado por alguns, ora acomodado na situação atual.

    Não estou me colocando, tampouco te incluindo nesse "pacotão generalizado". cabe a cada fazer sua análise e ver se se enquadra nesse quesito ou se prefere viver fora a mesmice. Não seja um dos 51% que concordaram com a situação e preferiram sua permanência.
  • Rodrigo Pereira Herrmann  05/10/2015 20:16
    Contradizendo-se em duas linhas: "Sim, a maioria da população prefere viver do Estado, não quer mudanças no cenário atual. Quem dera fosse o contrário! Das manifestações pelo país afora, o que mais se vê é pedido de mudança."

    e isso: "Não estou me colocando, tampouco te incluindo nesse "pacotão generalizado. ... Não seja um dos 51% que concordaram com a situação e preferiram sua permanência."

    Confuso e apelativo.

    Que maioria da população é essa, cara? as que precisam da seguridade social por estarem inabilitadas? aquelas que a iniciativa privada, esmagada pelo Estado, não tem capacidade pra absorver? os desempregados pela legislação trabalhista e pela quantidade de tributos?

    Ao que me conste, o setor privado ainda é majoritário na geração de renda do país. E não falo do baronato ligado ao governo. E essas pessoas querem pagar menos impostos, querem menos burocracia, querem segurança jurídica, desregulamentação, abertura econômica, liberdade pra tocar seus empreendimentos sem coerção estatal, moeda estável...ainda que a intoxicação marxista que já dura 50 anos as impeça de formular isso racionalmente (a educação governamental e a cartilha do MEC e a intelectualidade e o beautiful people liquidaram a cultura e os valores que já tivemos (sim, as coisas nem sempre foram essa terra arrasada de hoje em dia)).

    Nós vivemos não só a dominância fiscal como também a dominância estatal lato sensu. Mas ainda assim, esse teu espasmo emocional não confere.
  • anônimo  06/10/2015 18:02
    Agora vai explicar isso para o recebedor de bolsa-família lá no cafundó do Brasil.

    Como dizem no interior: Convite para ajudar a "bater laje" e levar um trocado, ninguém aceita. Já o convite para churrasco, nem precisa fazer.
  • Iniciante  05/10/2015 20:17
    Você acha que o povo sabe o que quer? Realmente sabe e votou e escolheu o que queria. Agora acha que não quer mais, mas já é tarde. E fica se lamentando

    A culpa é da zelite, ops da elite? Lá vem mais um discipulo do barbudo para incitar a guerra de classes.
  • Rodrigo Pereira Herrmann  05/10/2015 21:31
    Lição nº 1:

    A esmagadora maioria das pessoas quer a mesma coisa: ser feliz. E ser feliz é, antes de qualquer coisa, estar com as necessidades básicas satisfeitas (saúde, habitação, alimentação, educação, segurança, lazer) pra si e sua família.

    Isso é universal. Da mesma forma, as pessoas querem ter liberdade de escolher, de possuir, fruir e gozar.

    A questão é como alcançarmos a máxima realização desses valores e objetivos pra todos, considerando a pluralidade e complexidade das relações sociais e as variações quase infindáveis de entendimento.

    É exatamente essa discussão que se faz neste espaço. E algumas dessas soluções não são tão simples. É comum que a aplicação de determinadas fórmulas não produza os resultados desejados e não corresponda aos reais anseios das pessoas. Se você considerar ainda nossa formação histórica e nosso contexto cultural dos últimos 50 anos, o cenário fica ainda mais confuso e as pessoas ainda mais desorientadas. O brasileiro não é pior ou diferente dos outros (pelo contrário). Ele está doente (e por sua própria culpa, também).

    Por fim, o melhor arranjo é sempre aquele que garante mais liberdade individual por que ele é o mais natural, o mais intrinsecamente humano, o que promove o bem de todos na medida em que permite às pessoas buscarem o bem de si (conforme sua aptidão e habilidade e vocação e força, e assim as coisas se complementam e se desenvolvem), que é, em última instância, um bem comum, que cada um reconhece no outro.
  • Evo Morales  05/10/2015 21:04
    "libera a economia, enxuga o estado e permite uma educação verdadeira pra você ver."

    Como fazer isso?
  • Rodrigo Pereira Herrmann  05/10/2015 21:51
    pragmaticamente, dois caminhos:

    1) lenta revolução cultural, de matiz liberal, promovida por uma minoria de intelectuais independentes, de maneira individual ou por meio de think tanks (como o Mises Br), prefigurando a nova elite pensante do país. Assim, quando essas ideias chegarem ao público geral tornando-se hegemônicas, a tomada efetiva do poder vira uma consequência natural (foi o que a esquerda fez);

    2) vou ser polêmico agora, mas... - intervenção militar. não escaparemos do petismo e do bolivarianismo e do socialismo (psdb é socialismo fabiano, pmdb come o que tiver na mesa...) sem uma ruptura institucional grave que force a uma reestruturação radical do estado, amparada pelos anseios legítimos da população. Esse pessoal tem de cair fora, assim como os titulares dos outros poderes. A República apodreceu (o Congresso é um covil de negociatas, o STF é aparelhado, agora pipocam escândalos de manobras no TCU...). Precisamos de uma limpa, de uma reforma política verdadeira que mude a forma de acesso e os requisitos para ocupação de cargos e posições políticas, e de novos representantes. É complexo. Não sei quem faria ou exatamente como. O risco seria os militares prometerem entregar o poder aos civis mas não cumprirem com a promessa (alô, 64).
  • anônimo  05/10/2015 22:13
    'libera a economia, enxuga o estado e permite uma educação verdadeira pra você ver'

    Só se for pra ver esse mesmo povo se revoltando indo pra rua e quebrando tudo contra o 'neoliberalismo'.
    Rapaz vc vive no mundo da imaginação.O povo brasileiro é um dos mais cretinos, vagabundos, incompetentes e escrotos do mundo.
  • Capital imoral  05/10/2015 15:21
    Porque vocês não falam o que está por traz e que todos eles tem em comum? Um ambiente cultural Estável e acumulo de riqueza nem que seja média.

    Volto a ressaltar, a refutação do capitalismo não está apenas no âmbito econômico físico, mas no âmbito filosófico moral, a teoria que diz que o rico se mantem rico durante as gerações não está apenas no quesito econômico, mas também na cultura que essas pessoas tem.

    No âmbito econômico
    Vale ressaltar que todos esses jovens citados no artigo, são no máximo classe média em países de primeiro mundo, ou seja para nós eles são ricos. Para este tipo de riqueza em especifico não é necessário ser filho de um bilionário, mas ter exatamente o perfil deles, ou seja viver em países de moeda forte, ser classe média, traduzindo em palavras ter dinheiro o bastante para se dar ao luxo de aprender a programar, conhecer pessoas, e vender o produto. De cara já se percebe que não existe coitados ai. Será que algum deles viveu na favela e isso implica também viver no ambiente cultural da favela? Será que algum deles tem que trabalhar 10 horas por dia e depois se dar ao luxo de programar? Pode dizer que é coitadismo filhão a realidade sempre estará ai. Está evidente que é muito mais fácil ser um "gênio" dos computadores em países de primeiro mundo mesmo que você seja pobre, do que em países subdesenvolvidos. Isso se deve ao acumulo de riqueza média que não existe para os pobres de verdade.

    No âmbito cultural
    O que todos tem em comum? Altas universidades, algumas mil anos luz a frente do Brasil. países de primeiro com uma moeda forte, uma influencia cultural muito forte que parte dos pais e de todos em volta para um interesse comum na alta cultura. È uma outra realidade é um outro mundo, eu não consigo imaginar o garoto da favela do rio de janeiro que roubou o celular recentemente, simplesmente mudar a mentalidade do dia para noite e ir programar, não é somente uma questão de escolha, mas uma questão de influencia cultural. E você só pode ter cultura se você tem tempo, se você tem que trabalhar como pião você não tem tempo.

    È assim que a riqueza se mantem em algumas familias e mesmo países durante os anos, por causa da cultura e estabilidade econômica..

    O filinho de classe média da europa (que é considerado rico no Brasil) provavelmente sabe da teoria de Mises, a favelado do rio de janeiro não (e nem vai ter interesse em saber, pois a alta cultura a ele nem se quer foi apresentada.).
  • Capital Inicial  05/10/2015 15:45
    Ou seja, na prática, você está dizendo que é necessário que o governo seja pequeno, que a moeda seja forte, e que a cultura seja empreendedora para que um país possa produzir empreendedores que possam enriquecer.

    Duh, mas é justamente isso que esse site vem falando (e tentando influenciar) desde sua fundação, em 2007.

    E o melhor de tudo é que você concorda (ainda que involuntariamente) que políticas de confisco e redistribuição de renda em nada ajudam, e que apenas moeda forte, mentalidade empreendedora e governo limitado podem criar o ambiente necessário para o enriquecimento e para o empreendedorismo.

    Parabéns pela constatação.
  • Rafael  05/10/2015 18:56
    Concordo plenamente, com sua avaliação e com a conclusão do Um Cão.
  • Frederico  06/10/2015 17:35
    Em partes você tem razão. Agora é bom que se diga que empreendedorismo não está na veia de todo mundo. O mercado tem espaço para todos. Assim como nem todo jogador de futebol ganhará igual o Neymar. Entretanto, muitos que jogam em divisões inferiores, aqui mesmo no Brasil, tem rendimentos expressivos para nosso padrão de vida. Imagine então a gama de outros beneficiados em decorrência do sucesso de alguém em qualquer setor.
    Ganhar bilhões requer muitas variáveis. Meu barbeiro não fez faculdade, mesmo assim lhe sobra 15 mil reais ao mês em seu próprio salão. O filho de 18 anos está aprendendo o ofício do pai. Todos na faculdade é mito esquerdista. Não há necessidade de entupi-lá com gente que quer mesmo é festa sertaneja universitária (nada contra).
    Não teremos todos os jovens no futuro com farta conta bancária igual os protagonistas deste texto. Mas podemos sonhar em vê-los vivendo com dignidade. Ganhando dinheiro (e muito) honestamente. Seja empreendedor vendendo de porta em porta ou atuando como empregado de qualidade. Não é a questão de torna-se bilionário, repito, isso é impossível para todos, e sim, estes jovens terem condição, reflexão, e consciência capitalista para não viverem atrás de concurso público.
  • Eu   05/10/2015 15:30
    Mas é a fortuna dos ROTHSCHILD AND ROCKFELLER , Morgan Stanley ; será que dilapidou ?
  • Você  05/10/2015 15:40
    Isso seria uma impossibilidade prática, dado que tais famílias operam em um setor totalmente protegido e regulado pelo estado, setor este que não apenas usufruiu uma agência que existe única e exclusivamente para socorrê-los (Banco Central), como também está completamente blindado contra o surgimento de qualquer eventual concorrência.

    E a esquerda segue defendendo este arranjo (ou há alguém na esquerda que defende a abolição de Bancos Centrais e a saída completa do estado da regulação do setor bancário?)
  • Ricardinho  06/10/2015 03:24
    Essas familias dominam os bancos centrais do mundo todo. Praticamente criaram esse arranjo. E são protegidas pelos governos, pois alem de tudo eles os financiam via Banco Mundial, BID, etc... Que são deles também.
  • Andre  05/10/2015 15:58
    Como o Você já respondeu, é só o estado liberar o mercado bancário para qualquer um que queira entrar nele que a fortuna dessas famílias protegidas pelo estado rapidamente iria se vaporizar.

    Mas os esquerdistas malucos estão sempre aí para reclamar que os banqueiros são malvados ao mesmo tempo em que querem que o estado impeça/dificulte outras empresas de entrarem no mercado bancário para assim causarem um forte REDUÇÃO NOS LUCROS desses banqueiros ricos.

    Esquerdista é retardado mental ou psicopata.
  • Santo  05/10/2015 17:44
    Mas, André, por que não ambos?
  • Andre  05/10/2015 17:57
    Tem razão, pode ser ambos também.
  • Patrick Wiens  05/10/2015 20:05
    Eu já acho que é puro cinismo.
  • Evo Morales  05/10/2015 21:12
    A dos Rockfellers foi extremamente dilapidada ao longo do tempo. A dos Rothschilds nao sei.
  • Um Cão  05/10/2015 16:33
    Olá. Primeira vez que comento aqui. Sou leitor do mises há apenas 6 meses, más a muito tempo tenho a idéia do estado intervir menos em nossas vidas.

    Ótimo artigo. Um bom exemplo de que o livre mercado não regulamentado beneficia a todos e encoraja o indivíduo a melhorar mesmo já tendo feito grandes contribuições a população.

    Regulamentar ou proibir essas iniciativas significa um retrocesso. Proibir a população de usufruir um serviço que beneficiaria (quase) a todos, no meu ponto de vista é crime. Quem perderia seria somente aqueles que justamente fazem opressão ao livre arbítrio das pessoas. Sim, o estado.

    O Brasil necessita de um livre mercado URGENTEMENTE se quiser se tornar uma nação próspera. Caso contrário, teremos rumos bem conhecidos: Venezuela, Cuba e não tão distante, Coréia do Norte.
  • Fernando  05/10/2015 18:03
    No Brasil é diferente porque aqui as riquezas são mantidas com a ajuda dos poderes públicos, é muito difícil construir realmente riqueza no Brasil sem ser por meio de falcatruas, conchavos, e outros ardis. Eu penso assim. Economia de livre Mercado sim premia os melhores e mais competentes, mas aqui no BR a regra não se aplica em toda sua plenitude. Infelizmente.
  • Cristão em dúvidas  05/10/2015 18:20
    Pessoal, concordo que governos são ladrões de nossas riquezas, mas existe uma passagem bíblica que me deixa em dúvidas, se devemos ou não "obedecer" os tiranos do Estado. Quem puder me ajudar, eu agradeço muito:

    Romanos 13: 1-7
    1- Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas.
    2- Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se opondo contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos.
    3- Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser por aqueles que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá.
    4- Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas, se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal.
    5- Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades, não apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de consciência.
    6- É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho.
    7- Deem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra.
  • Cristão certíssimo   05/10/2015 19:44
    Há um artigo inteiro sobre isso:

    www.mises.org.br/Article.aspx?id=1998
  • Ze Dendagua  05/10/2015 20:08
    Segue uma visão reformada (ou seja calvinista) sobre o assunto:

    reformedlibertarian.com/articles/theology/romans-13/

    Além do artigo acima, vale lembrar que quando o povo de Israel pediu um rei, aquilo foi tido por Deus como uma demonstração de rejeição do Seu cuidado e de de Sua soberania. O resultado, como pode ser visto nos livros históricos da Bíblia foi uma sucessão de reis tirânicos, opressores, infiéis, maus administradores. Havendo apenas alguns poucos se destacando como bons reis, quando se submetiam a Deus e sua Palavra.

    I Samuel - Israel Pede um Rei
    8 Quando envelheceu, Samuel nomeou seus filhos como líderes de Israel. 2 Seu filho mais velho chamava-se Joel e o segundo, Abias. Eles eram líderes em Berseba. 3 Mas os filhos dele não andaram em seus caminhos. Eles se tornaram gananciosos, aceitavam suborno e pervertiam a justiça.

    4 Por isso todas as autoridades de Israel reuniram-se e foram falar com Samuel, em Ramá. 5 E disseram-lhe: "Tu já estás idoso, e teus filhos não andam em teus caminhos; escolhe agora um rei para que nos lidere, à semelhança das outras nações".

    6 Quando, porém, disseram: "Dá-nos um rei para que nos lidere", isso desagradou a Samuel; então ele orou ao Senhor. 7 E o Senhor lhe respondeu: "Atenda a tudo o que o povo está lhe pedindo; não foi a você que rejeitaram; foi a mim que rejeitaram como rei. 8 Assim como fizeram comigo desde o dia em que os tirei do Egito, até hoje, abandonando-me e prestando culto a outros deuses, também estão fazendo com você. 9 Agora atenda-os; mas advirta-os solenemente e diga-lhes quais direitos reivindicará o rei que os governará".

    10 Samuel transmitiu todas as palavras do Senhor ao povo, que estava lhe pedindo um rei, 11 dizendo: "O rei que reinará sobre vocês reivindicará como seu direito o seguinte: ele tomará os filhos de vocês para servi-lo em seus carros de guerra e em sua cavalaria, e para correr à frente dos seus carros de guerra. 12 Colocará alguns como comandantes de mil e outros como comandantes de cinqüenta. Ele os fará arar as terras dele, fazer a colheita, e fabricar armas de guerra e equipamentos para os seus carros de guerra. 13 Tomará as filhas de vocês para serem perfumistas, cozinheiras e padeiras. 14 Tomará de vocês o melhor das plantações, das vinhas e dos olivais, e o dará aos criados dele. 15 Tomará um décimo dos cereais e da colheita das uvas e o dará a seus oficiais e a seus criados. 16 Também tomará de vocês para seu uso particular os servos e as servas, e o melhor do gado[a] e dos jumentos. 17 E tomará de vocês um décimo dos rebanhos, e vocês mesmos se tornarão escravos dele. 18 Naquele dia, vocês clamarão por causa do rei que vocês mesmos escolheram, e o Senhor não os ouvirá".

    19 Todavia, o povo recusou-se a ouvir Samuel, e disse: "Não! Queremos ter um rei. 20 Seremos como todas as outras nações; um rei nos governará, e sairá à nossa frente para combater em nossas batalhas".

    21 Depois de ter ouvido tudo o que o povo disse, Samuel o repetiu perante o Senhor. 22 E o Senhor respondeu: "Atenda-os e dê-lhes um rei".

    Então Samuel disse aos homens de Israel: "Volte cada um para a sua cidade".
  • Thiago Teixeira  05/10/2015 18:28
    Quantos milhares de jovens talentoso são desperdiçados no Brasil? Querem inovar, mas não há sequer moeda estável, que permitiria o capital ser direcionado para atividades de ordens superiores; nossas universidades são públicas, nem inovam, nem param de atrapalhar o surgimento de boas faculdades privadas... Muitos jovens, pela Escolha Pública, são tragados para empregos estatais, sonham com o "concurso público"...
  • anônimo  05/10/2015 19:54
    Alguns dados sobre bilionários (2014):

    Quantidade: 2.325 bilionários
    Fortuna somada: 7.3 trilhões
    Crescimento: 7% (em relação 2013)

    Geografia do bilionários:
    -Europa é continente com o maior número: 775
    -EUA é o país com o maior número: 571 (seguido da China 190)
    -Nova York é cidade com o maior número:103


    Perfil:
    -Mais de 90% tem mais de 45 anos
    -55% construiu a fortuna sozinho, 26% herdou e aumentou e apenas 19% herdou.
    -35% não tem diploma universitário
    -63% fundaram ou são sócios de empresas privadas.
    -Em média, já doaram mais 100 milhões de dólares para caridade

    fonte: www.billionairecensus.com/home.php

  • Evo Morales  05/10/2015 21:26
    Há um excelente vídeo do Olavo de Carvalho (não comungo de suas análises políticas, apenas no que é dito nesse vídeo) sobre esse tema.

    Vejam aqui.
  • Henrique Zucatelli  05/10/2015 22:10
    Fato que a maior parte da riqueza gerada por eles provém do esforço e do trabalho.

    Porém uma coisa eles têm de agradecer ao Estado- o monopólio das patentes.

  • Típico Universitário  05/10/2015 22:47
    Criador de riqueza é ativista adolescente de 30 pra 40 anos cheio de diploma de cinema, antropologia, sociologia, filosofia, ou qualquer outra ciência humana; em uma universidade federal renomada, lutando pelos direitos dos estudantes de ter transporte gratuito com o dinheiro da classe média fascista.

    Empresários não têm ideias. Só extraem mais-valia. Qualquer estudante sabe disso. O grande mérito dos exploradores acima é ter capital. Só isso.

    Sugiro que o autor faça qualquer cursinho de pré-fuvest.

    Vai fazer bem.

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
  • Ismael  05/10/2015 22:48
    Parabéns a equipe IMB pelo artigo! Excelentes exemplos de pessoas e ideias empreendedoras que vem com força cada vez maior modificando sem precedentes e sem retorno os rumos do velho mundo socialista.
    Se tiver oportunidade quero usar os serviços do Airbnb, vai ser bom me hospedar ou hospedar alguém de maneira mais cômoda! Se eu precisar de algum exame de sangue que seja pelo modo mais rápido e barato desenvolvido por Elisabeth Holmes! Não aprecio redes sociais mas devo ao Face a oportunidade de já ter contactado alguns amigos do passado. E apesar de não constar no artigo, quero um dia dirigir um carro elétrico, assim palmas para Elon Musk também !
    Aproveitando o artigo que evidencia estes ilustres cavalheiros, e damas! Sugiro os holofotes sobre o engenheiro elétrico John Bedini que vem promovendo e desenvolvendo estudos para otimizarmos o uso e conservação do potencial energético do planeta. Grandes transformações nos aguardam!
  • anônimo  06/10/2015 12:26
    Tenho divagado sobre algumas considerações económicas,se pensarmos em despesa dos governos,só dos maiores exércitos do mundo,o aço consumido,o fuel consumido,o cobre,o ouro etc...é realmente impressionante!!!
  • Amarílio Adolfo da Silva de Souza  06/10/2015 20:05
    Só uma mente manchada pela inveja para não reconhecer a Superioridade Total do Capitalismo.
  • Paul Vladmir  06/10/2015 22:12
    O capitalismo pode ser o que temos de melhor, mas está longe de ser o ideal. O sistema ideal seria baseado nos recursos do nosso planeta e uma unificação mundial, social e economica. Priorizando não somente o lucro mas a contribuição científica e social para o avanço da espécie humana e a manutenção do nosso ecosistema. Seria o único meio para o fim da miséria, fome, falta de educação e escassez. A escassez infelizmente é um dos motores do capitalismo.
  • Marcos Rocha  06/10/2015 22:49
    "O sistema ideal seria baseado nos recursos do nosso planeta"

    O capitalismo é baseado nos recursos do nosso planeta.

    Como o mercado leva a uma exploração racional dos recursos naturais

    A divisão do trabalho e a exploração dos recursos naturais geram riqueza e bem-estar

    "e uma unificação mundial, social e economica."

    Tipo uma globalização?

    "Priorizando não somente o lucro mas a contribuição científica"

    A contribuição científica -- desde que útil e que melhore vidas -- é totalmente recompensada pelo sistema de preços.

    "e social para o avanço da espécie humana e a manutenção do nosso ecosistema."

    A manutenção do ecossistema é algo que só ocorre justamente em sistemas capitalistas:

    O eco-socialismo, o socialismo real e o capitalismo - quem realmente protege o ambiente?

    "Estamos destruindo a terra e o governo tem de fazer algo!" - ou será o contrário?

    "Seria o único meio para o fim da miséria, fome, falta de educação e escassez."

    Sim, o capitalismo é o único meio para estes fins, exceto para a escassez, a qual é insolúvel.

    "A escassez infelizmente é um dos motores do capitalismo."

    Isso é o equivalente a dizer que a força da gravidade é um dos motores da aviação. A escassez, assim como a gravidade, é um dado da natureza, impossível de ser revertido. Você pode apenas aprender a lidar com ela. E isso, o capitalismo, por meio do seu sistema de preços, o faz melhor do que qualquer outro arranjo.
  • Andre Cavalcante  06/10/2015 23:07
    Não creio que o Capitalismo seja "o" sistema. É muita ingenuidade nossa achar que não será criado algo melhor em, digamos, 2000 anos no futuro. Agora, que é o melhor atualmente, sem sombra de dúvidas.
  • anônimo  07/10/2015 09:42
    Capitalismo não é um sistema criado mas sim o resultado de trocas espontâneas, se vc acha que um sistema melhor vai ser 'criado' a pergunta necessária é: 'criado por quem?'. Qualquer coisa diferente disso vai ter que ser imposta sobre nosotros, e portanto seu sistema 'melhor' vai necessariamente ter que ser imoral e criminoso.
  • Andre Cavalcante  07/10/2015 17:53
    Visão pequena e restrita.

    Capitalismo é o sistema criado pela interação voluntária de milhões de pessoas.

    No futuro, essas mesmas relações/interações pode criar algo inteiramente novo. E não, não precisa ser imposto por ninguém.

    A sua pressa/afã em defender o libertarismo não precisa prescindir de mais reflexão e cuidado com o pensamento.

    Abraços
  • anônimo  07/10/2015 21:04
    'E não, não precisa ser imposto por ninguém.'

    Ora meu caro, então é vc que não entende do que está falando, se não é imposto por ninguém então ainda é o bom e velho capitalismo.
  • Andre Cavalcante  08/10/2015 00:31
    Calma anônimo,

    Não tô discutindo para ver quem é mais safo por aqui.
    Apenas alertei que não devemos colocar certas assertivas muito contundentemente. É preciso mais comedimento, principalmente quando falamos sobre o futuro, o qual é sempre incerto.

    Por exemplo, isso aqui também é uma criação voluntária, contudo não é capitalismo (e já é presente).

    Abraços
  • mauricio barbosa  28/10/2015 17:25
    A economia da oferta apresentada por tu é uma alternativa marginal no sistema econômico ,portanto não atende as necessidades de uma economia dinâmica,moderna e justa ou seja a livre-concorrência e capitalismo (injustamente condenado pelos marxistas)é imbatível em ofertar os bens e serviço demandados pela sociedade relembrando sempre Adam Smith,"Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que ele têm pelos próprios interesses. Apelamos não à humanidade, mas ao amor-próprio, e nunca falamos de nossas necessidades, mas das vantagens que eles podem obter." Essa máxima dele resume tudo...
  • Silvio  08/10/2015 20:36
    André, a meu turno, creio sim que o Capitalismo seja "O" sistema. Ele é o único que efetivamente se baseia na mútua cooperação (eu coço as suas costas e você coça as minhas). Não vejo como possa surgir algo melhor do que isso. Qualquer alternativa ao capitalismo seria um sistema que impõe prestações sem contraprestações (não que no capitalismo isso seja vedado, mas não é algo mandatório, ou seja, faz quem quer), o que é insustentável, pois não oferece um incentivo adequado para a produção de riquezas e, ao mesmo tempo, estimula o parasitismo.
  • Paul Vladmir  07/10/2015 00:31
    No capitalismo livre, não há artificio que impeça uma empresa de uma exploração de recursos indevida em nome de lucro, nem contra a poluição e o despejo de detritos de forma a impactar a longo prazo o ambiente. Não que fariam sempre isso, mas não há meio eficiente de impedir. E quando digo escassez, digo que não há sentido em taxar algo abundante, e que como inúmeros casos no passado, empresas junto a governos lucrando em meio a uma escassez induzida na populacao, seja de remédios, comida ou outros recursos.
    A política atual é podre, inefetiva e ladra. O sistema econômico atual é excelente da classe média para cima, e só em países de histórico econômico favorável. Para o resto da população, não há plano de carreira, não há sonhos, empreendedorismo, meritocracia e outros verbetes polissilabicos que adoram repetir neste site, há simplesmente a sobrevivência.

    No sistema livre, o lucro é um deus insaciável e só liga para o bem estar humano se sobrar tempo, é fácil olhar de cima ee dizer para quem está lá embaixo que é assim que funciona.

    Nosso sistema monetário é uma piada e cria valor do nada, concentrando em bancos. O dinheiro é uma commodity, onde o simples fluxo dele no mercado de acoes, cria mais dinheiro em um processo socialmente inútil.

    O capitalismo não é "Deus" e pode ser questionado, reformado ou até substituído.

    Se encontrassem os um planeta novo,igual a terra e ao nosso alcance e precisacemos colonizar e fazer dele nosso novo lar, não criaríamos política ou o livre mercado, usariamos o método científico procurando aproveitar ao maximo os recursos existentes e desenvolver um meio coerente e socialmente justo para sobreviver, não um sistema pós feudalista e voraz com humanos e planeta.
  • Thomas  07/10/2015 00:57
    "No capitalismo livre, não há artificio que impeça uma empresa de uma exploração de recursos indevida em nome de lucro, nem contra a poluição e o despejo de detritos de forma a impactar a longo prazo o ambiente. Não que fariam sempre isso, mas não há meio eficiente de impedir."

    PQP, exatamente todos esses assuntos foram abordados nos artigos linkados acima. Por que não os leu antes de responder? Essa é a regra básica de um debate: você faz um questionamento, é respondido com argumentos (na forma de artigos completos), você lê os artigos sugeridos, e então os rebate caso encontre falhas.

    Por favor, colabore.

    Vou só lhe fornecer um aperitivo: você mencionou a questão da "poluição e o despejo de detritos". Atualmente, isso está sob o controle do Ministério do Meio Ambiente, que, com sua política de "integrar o meio ambiente à produção", protege as indústrias com boas influências políticas e discrimina novos empreendedores ao, por exemplo, legalizar a poluição para as indústrias existentes ao mesmo tempo em que impõe custos proibitivos às novas.

    Atualmente, cidadãos comuns prejudicados pela poluição não consegue processar os grandes poluidores, que estão protegidos pelo governo federal. E as indústrias com boas influências políticas utilizam as regulamentações ambientalistas para impor custos proibitivos a potenciais concorrentes, impedindo que estes entrem no mercado.

    Por que manter esse arranjo? Em um arranjo de propriedade privada pura, quem polui está atacando a propriedade alheia. Logo, ele é processado. Você é contra?
  • Evo Morales  06/10/2015 23:00
    "O capitalismo pode ser o que temos de melhor, mas está longe de ser o ideal. O sistema ideal seria baseado nos recursos do nosso planeta e uma unificação mundial, social e economica. Priorizando não somente o lucro mas a contribuição científica e social para o avanço da espécie humana e a manutenção do nosso ecosistema. Seria o único meio para o fim da miséria, fome, falta de educação e escassez. A escassez infelizmente é um dos motores do capitalismo."

    O sistema ideal...
  • Dissidente Brasileiro  07/10/2015 23:35
    Então pessoal, o que vocês acham disso aqui:

    Zeladora é autuada por furto ao comer chocolate de delegado da PF

    E quem vai prender o tal "delegado", afinal ele também é um criminoso de acordo com a tal "lei" que ele tanto ama e afirma cumprir:

    "Código Penal, Art. 180. Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa."

    Crime de receptação, afinal de contas ele recebe dinheiro roubado através de impostos na forma de salário, ou não é verdade? Mas quem terá coragem de denunciá-lo?
  • Emerson Luis  09/03/2016 10:51

    A maioria dos super-ricos em países liberais enriqueceu beneficiando o próximo.

    Em contraste, quanto mais socialista é um país, mais o prejudicar ao próximo (direta ou indiretamente) se torna a única forma de progredir.

    * * *


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