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Erdogan e os heterodoxos defensores do juro baixo destroçam a lira turca
Eis a consequência de não se dominar a teoria

Não é nenhum exagero dizer que é calamitosa a situação da lira turca. 

Em janeiro de 2020, logo antes da pandemia, eram necessárias 6 liras turcas para se comprar um dólar. Hoje, dia 20 de dezembro de 2021, são necessárias 18 liras para se comprar o mesmo dólar.

Isso representa uma desvalorização de 67% em menos de um ano.

Nos últimos 5 anos, a lira perdeu quase 80% de seu valor em relação ao dólar. E, apenas no último mês, ela se depreciou 40%

A moeda está em queda livre, como mostra o gráfico abaixo.

lira.png

Gráfico 1: evolução da taxa de câmbio da lira turca em relação ao dólar

Embora, como mostra o gráfico, a desvalorização seja a clara tendência de longo prazo, a pergunta premente é: o que ocorreu em 2021 para que a cotação da lira tenha entrado em queda livre?

Essencialmente, de novembro de 2020 a março de 2021, o Banco Central da Turquia era comandado pelo austero Naci Agbal. Durante este período, a lira se valorizou, com o dólar caindo de 8,60 liras para 6,90 liras.

No entanto, após Agbal aumentar a taxa básica de juros do país em 2 pontos percentuais (de 17% para 19%), o presidente Erdogan o demitiu e, na prática, tomou o controle do Banco Central turco. O dólar disparou desde então.

Não obstante a alta taxa de inflação de preços no país, que sobe 20% no acumulado de 12 meses, Erdogan impôs ao Banco Central turco que não apenas não mais aumente os juros, como ainda os reduza. Desde o final de setembro, a taxa básica de juros na Turquia foi reduzida de 18% para 14% (era de 19% sob Agbal).

E piora: no último fim de semana, Erdogan veio a público e afirmou que mais cortes nos juros estão por vir.

Desde janeiro de 2020, a oferta monetária mensurada pelo M1 já aumentou 129%.

m1tur.png

Gráfico 2: evolução do M1 na Turquia

O M2, por sua vez, subiu 80%.

m2tur.png

Gráfico 3: evolução do M2 na Turquia

Já o crédito cresceu, neste período, a uma taxa de 54%.

credtur.png

Gráfico 4: evolução do crédito na Turquia

Dado que Erdogan não titubeou na hora de continuar cortando a taxa básica de juros, não obstante a cada vez mais acelerada depreciação da moeda, o mercado financeiro já se convenceu de que o presidente não dará o braço a torcer e continuará reduzindo os juros sem qualquer consideração. 

E é exatamente esta constatação de que o Banco Central turco abriu mão de estabilizar o valor de sua moeda, que está estimulando cada vez mais a especulação baixista contra a mesma.

Mas e então: por que Erdogan está fazendo exatamente o oposto do que se esperaria? Ou seja, por que, em vez de elevar a taxa básica de juros para um valor acima da taxa de inflação de preços — para assim aumentar os juros reais e, com isso, limitar a expansão monetária e do crédito —, ele está reduzindo a taxa de juros?

Fisher na Turquia

A resposta é que Erdogan é seguidor de uma teoria econômica denominada de "neofisherismo", a qual prescreve que, para se combater a inflação de preços, é necessário reduzir as taxas de juros.

Foi Irving Fisher quem constatou que as taxas de juros reais (r) eram o resultado da subtração entre as taxas de juros nominais (i) e a taxa de inflação de preços (p), de modo que r = i - p.

Os neofisherianos inverteram os termos da equação e agora dizem que a inflação é igual à diferente entre as taxas de juros nominais e as taxas de juros reais. Ou seja, p = i - r.

Se partirmos da ideia de que as taxas de juros reais são determinadas por variáveis exógenas ao Banco Central (por exemplo, pela preferência temporal ou pela aversão ao risco dos poupadores), então o Banco Central poderá controlar a inflação de preços fixando as taxas de juros nominais, porém de uma maneira distinta do que normalmente ensinam os manuais de macroeconomia: se, para uma dada taxa de juros reais, as taxas de juros nominais forem reduzidas, então a taxa de inflação de preços cairá. Se, para uma dada taxa de juros reais, as taxas de juros nominais forem aumentadas, então a taxa de inflação de preços subirá.

Ou seja, para reduzir a inflação de preços, o BC teria de reduzir os juros nominais. E se o BC elevar os juros nominais, os preços subirão.

Trata-se, obviamente, de uma conclusão radicalmente oposta à ortodoxia econômica, mas uma que vem ganhando adeptos ao redor do mundo. 

[No Brasil, a turma de Teoria Monetária Moderna, capitaneada pelo récem-convertido André Lara Resende, pensa exatamente assim. Ciro Gomes é outro que vai na mesma toada. O fato de a Selic a 2% ter gerado um IPCA de quase 11% talvez coloque algum freio neles].

Tal receita monetária é o exato oposto do Princípio de Taylor, segundo o qual a maneira de se combater a inflação de preços necessariamente passa por aumentos substantivos na taxa de juros nominais de modo que estas fiquem acima da taxa de inflação de preços, de modo que os juros reais aumentem e, consequentemente, a demanda por crédito e a expansão monetária se contraiam.

É deste neofisherismo que Erdogan se tornou discípulo. Não por acaso, seu assessor econômico Cemil Ertem já defendeu explicitamente, e em várias ocasiões, a teoria neofisheriana: para controlar a inflação de preços é necessário reduzir, e não aumentar, os juros nominais.

Nenhum cenário se sustenta

Há sim um cenário em que a tese neofisheriana aparenta ter algum sentido. 

Por exemplo, se partimos de uma situação de equilíbrio e ocorre uma elevação da taxa nominal de juros, então esse juro nominal mais elevado irá aumentar o custo de oportunidade de se portar dinheiro vivo, o que irá reduzir a demanda por moeda. 

Esta redução da demanda por moeda tenderá a elevar a inflação de preços — até que os juros reais voltem ao mesmo nível em que estavam no início da situação de equilíbrio.

Ou seja, na situação inicial de r = i - p, um aumento de i (juros nominais) gerará uma queda na demanda por moeda, o que tende também a elevar p, até o ponto em que r volta a ser o mesmo. 

Esta lógica funciona sempre que pressupusermos que a inflação de preços é passivamente determinada pela diferença entre juros nominais e reais. No entanto, tão logo reconhecemos que a inflação de preços também pode influenciar tanto as taxas de juros nominais quanto as reais, então a questão se torna bem mais complicada.

No fim, as taxas de juros nominais influenciam não apenas a demanda por moeda, como também a demanda por crédito. E a demanda por moeda e por crédito influencia a inflação de preços, a qual, por sua vez, pode influenciar as taxas de juros reais.

Por exemplo, uma redução das taxas de juros nominais tende a estimular a demanda por crédito e, consequentemente, alimenta a inflação de preços (e as próprias expectativas de inflação: maiores expectativas contribuem para reduzir a demanda por moeda, estimulando as pessoas a gastarem mais no presente, se antecipando à maior inflação de preços futura. Tudo isso gera mais inflação de preços no presente).

Já uma elevação das taxas de juros nominais tende a restringir a demanda por crédito e, como resultado, arrefece a inflação de preços (bem como as próprias expectativas de inflação: menores expectativas contribuem para elevar a demanda por moeda, o que restringe ainda mais a inflação de preços).

Por sua vez, uma maior inflação de preços pode contribuir tanto para elevar as taxas de juros reais (se ela dificultar ou impossibilitar a poupança) quanto, alternativamente, para reduzir os juros reais (se terminar por provocar um colapso econômico que acabe com a demanda por crédito; neste caso, o 'p' permanece alto, mas o 'i' cai a zero, o que faz com que 'r' desabe).

Para concluir

A equação de Fisher apenas nos indica qual será a relação entre taxa de inflação de preços, taxa de juros nominais e taxas de juros reais em equilíbrio. Ela não nos indica quais variáveis serão ajustadas até chegarem ao novo equilíbrio (se é que chegarão). 

Daí que, hoje, acreditar que inflação de preços na Turquia irá ceder no curto prazo por meio de reduções forçadas nas taxas nominais de juros é apenas uma maneira de convidar especuladores e demais agentes econômicos (inclusive os turcos) a continuarem se desfazendo da lira, de modo que ela continuará se esfacelando interna e externamente.

Ao fim, veremos quem sairá vencedor deste choque de trens: se a equipe heterodoxa de Erdogan, despreocupada com a inflação de com o câmbio, ou a invectiva dos mercados.

Em todo caso, é garantido que os cidadãos da Turquia serão as vítimas.


autor

Juan Ramón Rallo
é diretor do Instituto Juan de Mariana e professor associado de economia aplicada na Universidad Rey Juan Carlos, em Madri.  É o autor do livro Los Errores de la Vieja Economía.


  • Trader  20/12/2021 19:31
    Aproveitado o tópico, após a vitória do esquerdista o peso chileno foi pro saco hoje. O dólar sobe 3,60% e está na maior cotação da história do Chile.
  • Anônimo  20/12/2021 20:28
    Para evitar que isso aconteça aqui no final do ano que vem devemos votar num candidato moderado, inteligente e preparado para governar o país.
    Eu recomendo Sérgio Moro.
  • Eduardo  20/12/2021 20:33
    Sendo o BC independente e tendo de cumprir metas de inflação, quem é o presidente da república é irrelevante.

    Muito mais crucial é saber que será o presidente do BC.
  • Thiago Rodrigo Maia dos Santos  20/12/2021 20:49
    Verdade, o Presidente do BC teria que ter como meta uma inflação de 0,5% ao ano.
  • Eduardo  20/12/2021 20:59
    Meta de 2,5%, se cumprida, já será o paraíso.
  • Imperion turbo nuclear quântico com equio   20/12/2021 22:06
    Meta tem que ser zero. E com menos de 0.5 pra cima e pra baixo.
  • David Ferreira Diniz   21/12/2021 14:26
    É...mas se o presidente colocar um Ciro Gomes da vida pra gastar como se não houvesse amanhã, o BC daria conta de consertar o estrago? Política fiscal também importa, logo seria bom termos um presidente austero.
  • Vladimir  21/12/2021 14:34
    É claro que política fiscal importa e ajuda. Mas não é ela que gera inflação.

    O que gera inflação é a oferta monetária.

    Ainda que haja um governo gastador, o BC consegue perfeitamente evitar inflação. É só arrepiar nos juros e contrair a oferta monetária.

    Geraria uma brutal recessão, é claro, mas a meta de inflação estaria cumprida.

    E ainda serviria para enviar um recado: "Quem manda na moeda sou eu. Se vocês gastarem, subo os juros, retiro dinheiro da economia, provoco recessão e nenhum de vocês é reeleito. Ou vocês entram na linha, ou serão linchados pelo povo".

    Banco Central independente tem de fazer exatamente isso. E político tem de ter medo dele.

    Já se o BC for covarde, político faz farra com o orçamento e toda a população se estrepa.
  • anônimo  21/12/2021 15:40
    Pq zero?

    Qual seria o problema de oferta monetária fixa e deflação de preços?
  • Régis  21/12/2021 15:50
    Exato. Este é o melhor arranjo. Oferta monetária fixa e preços totalmente livres (inclusive juros), refletindo perfeitamente a escassez de cada bem ou serviço.

    Esta é a mais perfeita definição de sound money e economia livre. Todo o resto representa algum tipo de controle de preço.

    BC tem de manter base monetária parada e deixar o pau comer. Se o governo gastar muito, juros subirão explosivamente (e automaticamente), como ter de ser.
  • Felipe  21/12/2021 17:34
    Não seria concebível uma oferta monetária fixa. Veja o ouro e o BTC. A oferta deles não é fixa, ela cresce, só que a uma taxa muito menor do que numa moeda fiduciária.

    Uma coisa que sim deveria ser abolida é reserva fracionária, pois isso é uma forma legalizada de fraude.
  • anônimo  21/12/2021 19:05
    ´´Não seria concebível uma oferta monetária fixa.´´

    Porque nao seria concebível? Qual seria o problema?

    '' Veja o ouro e o BTC. A oferta deles não é fixa, ela cresce, só que a uma taxa muito menor do que numa moeda fiduciária''

    O próprio BTC se encaminha para se ter uam oferta monetária fixa, creio que nos proximos 100 anos o ultimo BTC vai ser minerado. Se considerar as chaves senhas que eventualmente serao perdidas e os BTCs nao mais poderam ser usados, pode ate considerar que a oferta cairia ao passar do tempo. Nao?

    ''Uma coisa que sim deveria ser abolida é reserva fracionária, pois isso é uma forma legalizada de fraude.''

    Porque? em um arronjo de livre mercado o cara nao poderia escolher onde deixar seu dinhero? em um banco que ultiliza reservas fracionarias ou em um que nao ultiliza?

    imagino que poderia ser algo tipo essas fintechs que pagam juros em stablecoins, nos EUA tem algumas como Celsius, Gemini, coinbase, nexos, blockfi entre outras. Nao é dificil encontrar APY nessas empresas de 7 a 9% nas stable coins como PAX Dollar, Gemini Dollar, DAI, theter , USDC.

    Vejo essa questão das reservas fracionarias como algo parecido, o cara deixaria seu dinheiro em um banco que realizasse tal pratica é receberia mais pelo risco.

    qual seria o problema?
  • Felipe  22/12/2021 00:20
    "Porque nao seria concebível? Qual seria o problema?"

    Porque isso se for via estado, será um decreto e viola a liberdade individual. Se não me falha a memória, o Leandro disse algo próximo a isso.
  • Imperion turbo nuclear quântico com equio  21/12/2021 22:04
    Oferta fixa seria concebível sim. Demanda por moeda não é o problema da economia. Quanto maior a demanda por moeda, mais forte ela fica. Ss pessoas passam a guardar e poupar mais, o que gera um efeito de torná-la mais forte. Com isso, a mesma quantidade de moeda compra mais produtos. E a moeda fica mais escassa porque está sendo guardada.

    O pessoal que reclama de liquidez é o que está viciado em receber crédito fácil gerado pelo governo. Eles cometem erros e querem cobertura. São os efeitos inflacionários de só gastar, gastar e gastar.

    Sem essa liquidez eles seriam obrigados a obter renda do jeito correto: poupança e alocação correta de recursos para produção. Não teriam renda sem produzir algo útil a sociedade.

    O sistema atual que dá crédito a rodo via impressão estimula os viciados a gastarem sem planejamento e gera investimentos errôneos. Moeda forte não falta no mercado só porque as pessoas estão guardando. Ela só não está em circulação, pois os produtos oferecidos não estão no gosto dos consumidores. O poupador gasta e consome quando acha algo que queira comprar.

    jJá os liquidistas (que querem liquidez) não estudam o que o consumidor quer, produzem sem critério e depois querem intervenção do governo para desovar os estoques. E então fazem lobby pela demanda, e o que o governo faz é imprimir dinheiro desvalorizando-o. O governo adora isso.

    Então é melhor ter oferta monetária fixa e os produtores e empreendedores que aprendam a servir o consumidor. Com inflação, eles servem à política, ao governo.

    Esse é o preço de se ter um mercado livre e aplicá-lo na prática. Esse o preço a se pagar. 
  • anônimo  22/12/2021 18:42
    ´´Não seria concebível uma oferta monetária fixa.´´

    Porque nao seria concebível? Qual seria o problema?

    '' Veja o ouro e o BTC. A oferta deles não é fixa, ela cresce, só que a uma taxa muito menor do que numa moeda fiduciária''

    O próprio BTC se encaminha para se ter uam oferta monetária fixa, creio que nos proximos 100 anos o ultimo BTC vai ser minerado. Se considerar as chaves senhas que eventualmente serao perdidas e os BTCs nao mais poderam ser usados, pode ate considerar que a oferta cairia ao passar do tempo. Nao?

    ''Uma coisa que sim deveria ser abolida é reserva fracionária, pois isso é uma forma legalizada de fraude.''

    Porque? em um arronjo de livre mercado o cara nao poderia escolher onde deixar seu dinhero? em um banco que ultiliza reservas fracionarias ou em um que nao ultiliza?

    imagino que poderia ser algo tipo essas fintechs que pagam juros em stablecoins, nos EUA tem algumas como Celsius, Gemini, coinbase, nexos, blockfi entre outras. Nao é dificil encontrar APY nessas empresas de 7 a 9% nas stable coins como PAX Dollar, Gemini Dollar, DAI, theter , USDC.

    Vejo essa questão das reservas fracionarias como algo parecido, o cara deixaria seu dinheiro em um banco que realizasse tal pratica é receberia mais pelo risco.

    qual seria o problema?
  • anônimo  22/12/2021 18:50
    ´´Problema nenhum ter uma oferta monetária fixa. Estaríamos no paraíso. A meta de inflação zerada não eliminaria todo dinheiro da economia. O número zero é aliás o mais próximo de uma oferta monetária fixa.´´

    Me corrijam se eu estiver errado, mas em um arranjo de oferta monetaria fixa a inflacao nao tenderia a ser negativa ao invez de zero?

    conforme a economia crescesse mais bens e serviços estariam disponíveis para a msm quantidade de moeda, oque aumentaria o valor relativo da moeda, estou errado?

    Para alcançar uma inflação de zero a oferta monetária teria que aumentar em um ritimo igual ao crescimento da economia. ou eu estou enganado?
  • Artista Estatizado  22/12/2021 23:08
    Entendo que sim. Vale ressaltar que uma inflação de zero não garante que não ocorrerão investimentos errôneos e ciclos econômicos.
  • Felipe  23/12/2022 20:50
    Não seria concebível uma oferta monetária fixa. Veja o ouro e o BTC. A oferta deles não é fixa, ela cresce, só que a uma taxa muito menor do que numa moeda fiduciária.

    Uma coisa que sim deveria ser abolida é reserva fracionária, pois isso é uma forma legalizada de fraude.
  • Imperion turbo nuclear quântico com equio  21/12/2021 16:59
    Problema nenhum ter uma oferta monetária fixa. Estaríamos no paraíso. A meta de inflação zerada não eliminaria todo dinheiro da economia. O número zero é aliás o mais próximo de uma oferta monetária fixa.

    Quanto maior a meta de inflação (números positivos acima de zero), maior a quantidade de dinheiro que está sendo imprimido.

    E, ao contrário, metas com números negativos (coisa que no mundo de hoje ninguém faz) o BC atuaria pra diminuir a oferta monetária. Isso valorizaria o dinheiro.

    Com a meta fixa você teria uma contração econômica temporária. Com ela positiva você perde o valor de compra sem ter crescimento real. As pessoas consomem mais achando que têm que produzir menos. Ou de graça.

    E com ela negativa você sinaliza aos empreendedores e produtores que pra eles terem renda eles têm que produzir e melhorar a qualidade dos serviços, pois o preço vive constantemente caindo. A verdadeira economia é a produção de bens e serviço.

    Mas como estamos numa economia inflacionária, negativizar a meta de inflação geraria recessão mais porque as pessoas não estão acostumados a viver num lugar em que os preços caem ao invés de subir, e porque o excesso de dinheiro viciou as pessoas.
  • Roberto  25/12/2021 01:32
    Moro é um social democrata estatista, nada de especial ou bom o suficiente para tornar o Brasil algo bom, apenas o menos pior das opções extremas que teremos ano que vem.
  • Anônimo  20/12/2021 20:34
    Erdogan se tornou um ditador totalitário. Candidatos extremistas como Lula, Ciro e até o próprio presidente Bolsonaro sonham em ter poder absoluto como Erdogan, Kim Jong Un e Xi Jinping já possuem.
    Nossa única opção de líder para comandar o país como um presidente de verdade é o Dr. Sérgio Moro.
  • Gustavo  20/12/2021 20:55
    De todos os presidenciáveis, aquele que com certeza não terá nenhuma governabilidade é exatamente o Moro.

    Chance zero de o Congresso aprovar qualquer reforma enviada por ele.

    Bem-vindo à democracia.
  • Felipe  20/12/2021 20:58
    Sergio Moro defende ditadura sanitária e é desarmamentista.

    Caio fora.
  • Cada povo tem o rei que merece  21/12/2021 00:28
    Sérgio Morno também foi completamente omisso diante de todos os abusos, inconstitucionalidades e imoralidades do STF. Nunca terá meu voto.
  • Anônimo  21/12/2021 09:52
    Negativo, ele vem criticando o STF por estar fazendo um desserviço no combate a corrupção. E o STF é a instituição de, aham, 'justiça' que manda em todas as outras dentro da casa de mãe Joana chamada Brasil.
    O que apenas UM juiz federal poderia fazer contra 11 ministros da instância superior a ele? A resposta é: nada. Como presidente ele poderá fazer mais do que como juiz.
  • Américo  21/12/2021 12:39
    Jogo de cena. Se os togados do STF já mandam completamente no país hoje, imagina então se elegermos um juiz para a presidência? Aí será ditadura mais do que escancarada.

    Estou correndo de magistrados com poder. Essa gente é perigosa.
  • Luan  21/12/2021 13:10
    Sérgio Morno também foi completamente omisso diante de todos os abusos, inconstitucionalidades e imoralidades do STF.

    Em sua tese de doutorado, ele disse que juízes podem ser sim legisladores positivos e que não há na constituição federal nada que vede isso...
  • Felipe  20/12/2021 23:57
    Interessante que o peso mexicano se valorizou de novo hoje, apesar da baixa no preço do petróleo e na alta do DXY. Nas 22 horas de hoje (não sei qual fuso horário o Trading View usa), um dólar americano custava 20,72 pesos.
  • Felipe  20/12/2021 21:11
    Tema muito interessante, muito bom estarem falando dele aqui, já que é pouco falado. Publiquei duas notícias sobre a lira turca: essa e essa.

    O pessoal keynesiano que defende juro baixinho é que precisa se explicar sobre o que está acontecendo tanto com a Turquia quanto com o Brasil. Cadê eles agora?

    Fiquei com uma dúvida nesse trecho abaixo:

    "Por sua vez, uma maior inflação de preços pode contribuir tanto para elevar as taxas de juros reais (se ela dificultar ou impossibilitar a poupança)[...]"

    Por que nesse caso uma maior inflação de preços poderia contribuir para elevar os juros reais? Como que dificultaria ou impossibilitaria a poupança?
  • Leandro  20/12/2021 22:23
    1) Maior inflação de preços desestimula as pessoas a pouparem. E estimula a se livrarem da moeda mais rapidamente (vide Brasil na década de 1980).

    2) Sendo assim, é necessária uma taxa nominal de juros mais alta, muito acima da inflação, para estimular as pessoas a voltarem a poupar (isto é, a não se desfazerem da moeda em troca de bens de consumo).
    Taxa nominal de juros mais alta, muito acima da inflação, significa juros reais mais altos.
    Ou seja, apenas juros reais muito altos podem voltar a estimular a poupança. Exatamente isso aconteceu no Brasil em 2016 e 2017.

    Mas este é um dos cenários possíveis. O outro cenário, como também ressaltou o artigo, é a forte redução dos juros reais: a alta inflação de preços leva a um colapso econômico que acaba com a demanda por crédito. Neste caso, o 'p' permanece alto, mas o 'i' cai a zero, o que faz com que 'r' desabe.

    De certa forma, isso é o que acontece na Venezuela. A inflação é de milhares por cento, mas os juros nominais são de "apenas" 56%, o que faz com que os juros reais sejam extremamente negativos.
  • Felipe  20/12/2021 22:57
    "Taxa nominal de juros mais alta, muito acima da inflação, significa juros reais mais altos.
    Ou seja, apenas juros reais muito altos podem voltar a estimular a poupança. Exatamente isso aconteceu no Brasil em 2016 e 2017."


    Mas você disse aqui, tempos atrás:

    "Embora este seja o argumento ortodoxo, ele não é o principal. E nem faz muito sentido, principalmente aqui no Brasil, em que Selic alta significa CDI alto e, logo, rentabilidades maiores com liquidez diária (ou seja, o indivíduo passa a ganhar mais, de maneira totalmente passiva, e pode gastar mais).

    As principais efetividades do aumento dos juros realmente são a apreciação cambial e a contenção da oferta monetária (pois, com juros maiores, passa a haver menos empréstimos que criam moeda). É isso o que realmente combate a carestia no curto prazo, e não um eventual 'aumento da propensão a poupar'."


    Quando se fala em poupança, está se falando apenas da caderneta ou é algo mais amplo, como abordado pela Escola Austríaca?
  • Leandro  20/12/2021 23:25
    1) Juros reais maiores levam a uma maior propensão a auferir ganhos com estes juros. Com Selic a 2% e juros reais negativos, não faz sentido nenhum ficar no real. Não há nada a ganhar e tudo a perder. Com Selic acima de 14% e juros reais de 10% (como no fim de 2016 e início de 2017), faz todo o sentido ficar no real. O custo de oportunidade de ir para outra moeda e ficar fora do real é muito alto.

    2) Quanto a poupar no sentido de não gastar nada, isso vai de cada indivíduo. Há aqueles que conseguem (os que têm sobra de renda), e há os que não conseguem (pois não têm sobra de renda).

    3) Mais especificamente no Brasil, dado que aqui há uma jabuticaba chamada CDI, que remunera de acordo com a taxa básica e com liquidez diária (arranjo este inexistente nos países desenvolvidos), de fato não há muito estímulo para se abster do consumo, pois se torna possível utilizar os juros auferidos diariamente para consumir. Consequentemente, dependendo da renda da pessoa, juros altos (auferidos diariamente) podem até aumentar o consumo.

    4) No entanto, a propensão a permanecer na moeda (em vez de ir para outras moedas), trazida exatamente pelos juros reais altos, garante que não haja um colapso desta moeda.

    Este era o ponto.
  • Estevão  20/12/2021 23:12
    Parece uma realidade distante, mas o colapso da moeda turca afeta a oferta de Nutella no nosso supermercado.

    Reportagem do The Wall Street Journal mostra que 70% da avelã produzida mundialmente vem da Turquia. E, por causa da desvalorização da moeda, os agricultores tiveram um aumento brutal dos custos, o que reduziu a produção. A cadeia global de oferta de Nutella já está sendo afetada.

    Se faltar Nutella nas prateleiras, agradeça a um heterodoxo.

    www.wsj.com/articles/turkeys-currency-crisis-slams-the-nutella-global-supply-chain-11639996201
  • Felipe  20/12/2021 23:56
    Isso é verdade, embora uma parte seja feita também em Poços de Caldas (o Nutella, não as avelãs). As avelãs são também exportadas por Azerbaijão, Chile, Geórgia e Itália. A Ferrero vai ter que mudar os seus planos. O problema é que mais da metade das exportações das avelãs vem da Turquia.
  • Felipe  21/12/2021 02:21
    Agora uma questão: o peso argentino está no buraco faz tempo. Como é que eles ainda conseguem exportar veículos para o Brasil? Como ainda existe indústria?
  • Trader  21/12/2021 03:00
    As grades empresas de lá são dolarizadas. Calculam e transacionam tudo em dólar.

    Na Argentina, aliás, empregados bons e produtivos exigem e ganham em dólar. É praticamente a moeda corrente do país entre os mais produtivos.

    E é isso o que salva a economia.
  • Leandro  21/12/2021 03:04
    Os criadores de avelã, que são uma das classes mais ricas da Turquia, estão empobrecendo, pois estão produzindo menos.

    O preço da avelã, em dólar, caiu no mercado global, e, ao mesmo tempo, a acentuada desvalorização da lira fez disparar os custos dos fertilizantes, das sementes, dos pesticidas e de outros produtos essenciais importados. As fábricas estão pagando mais caro por energia, empacotamento e transporte. E o salário mínimo vai subir 20%.

    Não houve um mísero benefício trazido pela desvalorização para esses exportadores.

    businesshala.com/turkeys-currency-crisis-slams-the-nutella-global-supply-chain/
  • Duvida  21/12/2021 16:07
    Po fiquei com uma duvida.

    Caso o preco do avela nao estivesse caindo no mercado internacional, os produtores de avela nao estariam pior. As receitas deles em lira iria aumentar e isso iria balancear os maiores custos domesticos. E os custos de importacao nao seria afetado dado que eles continuariam recebendo o msm valor de dolares pela exportacao . Correto?

    Logo eles estao empobrecendo dado que o preco do avela em dolar esta caindo, nao porque a lira esta sendo desvalorizada, correto?

    Obrigado
  • Atento  21/12/2021 16:32
    "Caso o preco do avela nao estivesse caindo no mercado internacional, os produtores de avela nao estariam pior."

    Os custos dos fertilizantes, das sementes, dos pesticidas e de outros produtos essenciais importados dispararam em liras.

    "As receitas deles em lira iria aumentar e isso iria balancear os maiores custos domesticos."

    Como você sabe que iriam contrabalançar?

    Se você exporta um único produto (avelã), mas tem de importar vários produtos distintos, uma destruição da sua moeda simplesmente não tem como lhe ajudar. Lógica básica.

    Por outro lado, se você importasse um único produto básico, e exportasse vários produtos distintos de alto valor agregado, aí sim é possível ter algum ganho.

    "E os custos de importacao nao seria afetado dado que eles continuariam recebendo o msm valor de dolares pela exportacao . Correto?"

    Por quê?

    De novo: se você exporta um único produto (avelã), mas tem de importar vários produtos distintos, uma destruição da sua moeda simplesmente não tem como lhe ajudar. Lógica básica.

    Agora, se fosse o contrário, isto é, se você importasse um único produto básico, e exportasse vários produtos distintos de alto valor agregado, aí sim seria possível ter algum ganho.

    "Logo eles estao empobrecendo dado que o preco do avela em dolar esta caindo, nao porque a lira esta sendo desvalorizada, correto?"

    Espero que agora esteja mais claro.


    P.S.: a matéria nem sequer fala de queda no preço da avelã.

    businesshala.com/turkeys-currency-crisis-slams-the-nutella-global-supply-chain/
  • anônimo  21/12/2021 01:23
    Erdorgan se segura no militarismo.
  • Thomas  21/12/2021 01:26
    Uma parte da ofensiva do Erdogan se deve a considerações religiosas: a oposição islâmica aos juros.

    Não que isso faça alguma diferença prática, mas esse é um dos argumentos dele.
  • Ahmet  21/12/2021 01:32
    Essa é uma das desculpas dele. Mas na verdade é tática política: ele acredita que juros altos podem arrefecer a economia e causar perda de apoio popular.

    Obviamente, a destruição do poder de compra da moeda causa ainda mais perda de apoio, como ele irá descobrir.

    Quanto mais ele fala que irá reduzir juros, mais ele acelera a fuga de capitais.
  • Felipe  21/12/2021 13:24
    Pessoas, a lira turca, do nada, valorizou para 13,21 liras por dólar. Segundo o Trading Economics:

    "The Turkish lira was trading around 12 to the USD, recovering from a record low of 18.4 touched on Monday after President Tayyip Erdogan announced measures to bolster the currency. The measures brought to light on Monday night include the introduction of a new program that will protect savings from fluctuations in the local currency. The government will also make up for losses incurred by holders of lira deposits should the lira's declines against hard currencies exceed interest rates promised by banks. The currency crossed 18 last week, after the Central Bank of Turkey slashed its one-week repo auction rate by 100bps to 14% during its December meeting, following a 100bps cut in November, a 200bps cut in October, and a 100bps cut in September."

    Esse Erdogan está sempre mudando de ideia.
  • Trader  21/12/2021 13:48
    O BC turco vendeu 1 bilhão de dólares. Como estava todo mundo short na lira, essa medida gerou um short squeeze, e valorizou fortemente a lira.

    www.reuters.com/markets/currencies/turkish-lira-near-record-low-erdogan-defends-low-rates-2021-12-20/

    O BC de lá fez exatamente o que o daqui deveria fazer, mas não faz.

    Mas, no final, tudo indica que a Turquia irá para o caminho argentino: vão implantar uma cotação oficial para o dólar (cotação esta que será válida apenas para uma pequena elite), e o populacho irá recorrer ao mercado paralelo (como ocorre com o dólar blue na Argentina).
  • Felipe  22/12/2021 03:19
    "Como estava todo mundo short na lira, essa medida gerou um short squeeze, e valorizou fortemente a lira."

    O que seria fazer short? E um short squeeze?
  • Paulo  21/12/2021 19:18
    Mais um exemplo de ditadura e economia indo para o saco(sei que muitos aqui não gostam da democracia, mas ela tende a ser melhor que ditaduras quando diminuinem o autoritarismo do sistema - não que ela própria não possa ser as vezes)

    Temos pouquissimos casos de países desenvolvidos não sendo democracias, cingapura é um deles.
  • Felipe  22/12/2021 14:47
    Na América Latina, quem está se destacando é o guarani paraguaio, com valorização de 1,42 % aproximados ante dólar, no acumulado do ano.
  • Rafael M.  23/12/2021 15:59
    Este artigo só contém um erro: Erdogan não é neofisherista, ele é MUÇULMANO e segundo as regras do islam, NÃO PODE HAVER TAXA DE JUROS EM EMPRÉSTIMOS, no entanto, caso o devedor atrase 1 dia sequer ele deverá pagar o dobro da quantia, é assim que a teoria monetária funciona para muçulmanos, inclusive um dos maiores "bancos" do Líbano funciona com estas regras.
    Quando Erdogan diz que "é necessário baixar os juros para conter inflação", ele não está bebendo da fonte de Fisher, mas apenas tentando se justificar com 1 argumento óbvio e de certa forma, lógico, muito embora saibamos que apesar de lógico, não contém a realidade.
  • Trader  23/12/2021 16:53
    O assessor econômico do Erdogan já se declarou seguidor desta corrente (ative o tradutor para ficar em inglês):

    www.milliyet.com.tr/yazarlar/cemil-ertem/enflasyon-faiz-uzerine-teorik-bir-giris-2670467?sessionid=2

    Outra coisa: se muçulmano é contra juros, então a taxa básica do país tinha que ser zero. Qualquer outro valor seria pecado. Por que juro de 18% não pode mas de 14% pode? Bizarro.
  • Felipe  23/12/2021 20:54
    Todos os países islâmicos possuem taxa básica de juros acima de zero.

    Não tenho a mínima ideia de qual é a interpretação que eles fazem do Corão. Recentemente, houve aumento de juros no Paquistão. Deve haver até brechas legais nisso.

    Se o Erdogan seguisse toda a doutrina monetária islâmica, a Turquia estaria no padrão-ouro.
  • Rafael M.  03/01/2022 00:49
    Neste aspecto, a realidade os faz esquecer dos preceitos coranicos. E sim, Erdogan segue a teoria monetária islâmica.
    Eu sinceramente não sei muito sobre a teoria monetária islâmica e o padrão ouro, no entanto, se ambas guardam relações Erdogan deverá implementar o padrão ouro, em realidade a Túrquia é um dos países com maiores reservas de ouro do mundo e ampliou muito suas reservas sob Erdogan
  • Rafael M.  03/01/2022 00:45
    Ele usa esta teoria como uma desculpa, não que ele a siga. Além disto: Os juros estão sendo cortados e recentemente Erdogan disse que "iria cortar os juros até o final", o que se pressupõe 0, logo...
  • ELCIO ROBERTO FERREIRA MAIOLINI  24/12/2021 01:37
    A Igreja Católica sempre foi contra a cobrança de juros sobre empréstimos para a compra de alimentos. Sobre outros tipos de empréstimos não. A Escola de Salamanca mostra o pensamento econômico liberal católico que nunca foi adotado pelos reis católicos. Quer dizer, burrice é coisa antiga e comum nas lideranças das sociedades católicas. Burrice para não dizer outra coisa. Tirem as crianças da sala...
  • Breno  04/01/2022 03:12
    Pessoal. Uma dúvida: Por que países da Europa, até tempos atrás, conseguiam manter a inflação de preços baixa mesmo com juros reais negativos?
  • Leandro  04/01/2022 15:13
    Porque não houve nenhuma expansão monetária acelerada. A oferta monetária, aliás, passou a crescer a um ritmo menor do que crescia antes da crise de 2008.

    d3fy651gv2fhd3.cloudfront.net/charts/euro-area-money-supply-m2.png?s=emuevolvmonsupm2&v=202112290923V20200908&d1=19220129

    Como este Instituto nunca se cansa de repetir: no fim, o que determina aumento de preços é o ritmo da expansão monetária. Se a expansão monetária passa a crescer a um ritmo menor, os preços passam a subir a um ritmo menor.

    Europa é apenas mais uma prova disso.
  • Breno  04/01/2022 17:20
    Mas, seria possível ocorrer o mesmo no Brasil? De ter juros reais negativos sem apresentar expansão monetária acelerada?
  • Trader  04/01/2022 17:28
    Tivemos juros reais negativos em 2020. A oferta monetária aumentou 50% no ano.

    Tá bom ou ainda tá pouco?
  • Felipe  04/01/2022 17:36
    Se o real fosse uma moeda forte e amplamente demandada e com os bancos relutantes em conceder empréstimos, possivelmente.

    Vendo de que o M1 na Alemanha subiu em aproximadamente 13 % (ao passo que no Brasil foi perto de 50 %), o índice de preços do país não deve ficar muito acima disso. Vai depender também do comportamento do ECB.
  • anônimo  04/01/2022 21:19
    falta ao brasil todas as condiçoes para isso acontecer e elas não ocorrem caindo do ceu. teriamos que ter outro povo , que vota em outro tipo de politico.
  • Felipe  20/01/2022 00:33
    "Erdogan says working on steps to boost lira interest"

    Ele não sabe o que quer.

    Pior do que a Dilma.
  • Breno  30/01/2022 03:55
    Pessoal, uma dúvida: Caso o próximo governo arrume o fiscal, mas, em contrapartida, mantenha os juros baixos, ainda haveriam riscos inflacionários?
  • Trader  30/01/2022 13:41
    Vai depender da expansão monetária e do câmbio.
  • Breno  30/01/2022 18:21
    Mas, por exemplo, nas circunstâncias atuais, para o governo manter a Selic baixa, na tentativa de "estimular o consumo", não teria que haver uma significativa expansão monetária e, consequente, expansão do crédito?
  • Leandro  30/01/2022 22:39
    Sim, teria. Mas, por ora, não há esta expectativa de Selic baixa. E os agregados monetários estão parados.
  • Régis  06/05/2022 15:06
    Inflação na Turquia: 7,25% ao mês.

    tradingeconomics.com/turkey/inflation-rate-mom


    Acumulada em 12 meses: 70%

    tradingeconomics.com/turkey/inflation-cpi


    Sim, reduzir juros e imprimir moeda não geram inflação, dizem alguns….


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